Setor segurador é destaque nas ações de combate às mudanças climáticas

A Superintendente de Relações de Consumo e Sustentabilidade da CNseg, Luciana Dall’Agnoll, participou em 27 de outubro da 59º edição do Café com Sustentabilidade, que teve como tema “Desafios climáticos e avanços do setor financeiro”.

O evento, organizado pela Febraban, contou com a participação de diversos especialistas discutindo as iniciativas de neutralização de emissões de gases de efeito estufa no setor bancário, chamadas de Net Zero, a partir de experiências práticas e de reflexões baseadas na ciência do clima.

A Superintendente da CNseg participou do painel “A visão e atuação de entidades do sistema financeiro”, quando informou que eventos climáticos catastróficos, potencializados pelas mudanças climáticas, já causaram perdas ao setor segurador global na ordem de 40 bilhões de dólares, apenas no 1º semestre de 2021. E que, em função da importância e gravidade dessa agenda, a CNseg já vem discutindo os riscos ASG (Ambientais, Sociais e de Governança) no setor de seguros desde 2009, quando a assinou o Protocolo Verde, visando o fomento de políticas sócio-ambientais responsáveis dentro das companhias. Luciana citou também o “Relatório de Sustentabilidade do Setor de Seguros”, produzido pela Comissão de Integração ASG da CNseg, cuja sexta edição foi lançada recentemente, apontando que 55% das empresas que constam do documento consideram os riscos climáticos no desenvolvimento de seus produtos e serviços.

Além disso, como outra forte evidência da importância do tema para o setor segurador, a Superintendente da CNseg citou o último relatório de status do TCFD (Força-Tarefa para Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima, na tradução para o português), divulgado há algumas semanas, colocando o setor de seguros em destaque na implementação das recomendações financeiras da Força-Tarefa. O documento aponta que, comparado a outros setores, o setor de seguros ocupa a segunda posição em relação aos setores que mais evoluíram de 2018 para 2020 na incorporação das recomendações TCFD em seus reportes financeiros, atrás apenas da Construção Civil. “Entendemos que essa evolução demonstra a importância da agenda no planejamento estratégico das empresas do setor”, afirmou.

O painel sobre “A visão e atuação de entidades do sistema financeiro” contou também com a participação do Presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Fabio Coelho; do Superintendente de Sustentabilidade na B3, César Sanches; e da representante da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Raquel Castelpoggi, sendo moderado pela gerente de Sustentabilidade na Febraban, Beatriz Secaf.

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