Pizzaria é Condenada a Indenizar Funcionário Após Acidente de Trabalho: A Importância do Seguro de Vida Coletivo
A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT de Goiás) decidiu manter a condenação de uma pizzaria e hamburgueria de Goiânia a pagar R$ 50 mil em indenização a um pizzaiolo que sofreu a amputação de quatro dedos da mão direita devido a um acidente de trabalho. O caso evidencia não apenas a responsabilidade das empresas em garantir a segurança dos seus colaboradores, mas também destaca a importância da contratação de seguros de vida coletivos para proteger os funcionários em situações de risco.
O trabalhador, admitido há menos de um mês, sofreu o acidente enquanto operava um forno industrial que apresentava falhas de segurança, com a proteção da corrente da esteira removida pela própria empresa. O laudo pericial determinou que a perda funcional do trabalhador era significativa, estimada em 45%, além de danos estéticos graves. A relatora do caso enfatizou que a retirada da proteção do equipamento foi fundamental para a ocorrência do acidente e que a conduta da pizzaria violou normas de segurança do trabalho, conforme a Norma Regulamentadora nº 12.
A empresa tentou alegar culpa exclusiva da vítima e pediu a redução do valor da indenização, mas o Tribunal manteve a condenação, reconhecendo que a responsabilidade pela segurança no ambiente de trabalho é da empregadora.
Em casos como o do pizzaiolo, a contratação de uma apólice coletiva de seguro de vida para funcionários se torna crucial. Esse tipo de seguro oferece uma rede de proteção financeira e tranquilidade, tanto para os colaboradores quanto para suas famílias, em situações de morte, invalidez ou acidentes ocorridos no ambiente de trabalho ou fora dele. Além de proporcionar segurança, o seguro de vida coletivo é um atrativo para a retenção de talentos, oferecendo benefícios que vão além da remuneração.
Embora a legislação brasileira não exija que as empresas ofereçam esse tipo de seguro, muitos sindicatos e acordos coletivos trabalhistas, Convenção Coletiva de Trabalho, podem determinar sua obrigatoriedade. Portanto, é fundamental que as empresas avaliem as condições e coberturas de cada plano, considerando as necessidades de seus funcionários.
A contratação de um seguro de vida coletivo deve ser realizada com cautela e, preferencialmente, com o auxílio de um corretor de seguros. Esse profissional é essencial para guiar a empresa na escolha da apólice mais adequada, garantindo que todas as coberturas necessárias estejam incluídas. Além disso, o corretor pode oferecer suporte contínuo, ajudando a empresa a entender as obrigações e benefícios associados ao seguro.
A condenação da pizzaria de Goiânia serve como um alerta para todas as empresas sobre a importância de garantir um ambiente de trabalho seguro e de considerar a contratação de seguros de vida coletivo. Investir na proteção dos funcionários não é apenas uma responsabilidade legal, mas também um compromisso ético que pode fazer a diferença na vida de muitos trabalhadores e suas famílias. Em tempos de incerteza, a segurança financeira proporcionada por um seguro de vida coletivo pode ser um dos fatores mais relevantes para a sustentabilidade e a reputação de uma empresa no mercado.
Dorival Alves de Sousa, advogado, corretor de seguros, diretor do Sindicato dos Corretores de Seguros no Distrito Federal (Sincor-DF) e delegado representante da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) junto à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Fonte: TRT-GO - Processo: 0010852-36.2023.5.18.0007
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