Morre um dos mitos da representação da corretagem : Henrique Jorge Brandão

Sua jornada foi marcada pela longevidade na vida e na carreira, refletindo um comprometimento incansável e triunfos consistentes em todas as empreitadas que abraçou. Além de sua maestria como representante de corretor, ergueu-se como um magnata empresarial, figurando entre os titãs do setor.

A firmeza das convicções de Brandão ressoava em sua postura, recusando-se a ser subjugado pelas decisões alheias. Mesmo nas derrotas, que reconheço terem sido enfrentadas em sua trajetória, mantinha a velocidade ímpar de seu pensamento, preservando a agilidade mental que o caracterizava. Seu gênio, em uma amplitude notável, também moldou a política dos seguros, um legado que continua a reverberar até os dias atuais.

É imperativo mencionar que, antes mesmo de Leôncio Arruda, outro dos mitos que destaquei, Brandão já alçava voos significativos no cenário da corretagem. Hoje, infelizmente, o inevitável crepúsculo da existência humana se fez presente na vida de Brandão. Descansou dos desafios árduos que moldaram sua jornada, repousando em descanso, mas deixando um pódio que jamais abandonou.

Brandão e Leôncio permanecerão eternamente imortalizados na tessitura da história da corretagem brasileira. Envolto neste momento de pesar e reflexão, expresso meu mais profundo desejo de que a divina providência console cada membro da família desse homem que, ao longo de sua vida, edificou um legado marcante, empresarial, significativo e representativo. Que a luz divina acalente os corações enlutados diante da partida deste protagonista de nossa história nos seguros.

Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros