FI Group promove evento em Curitiba para discutir Indústria 4.0

Mateus Muller, do BRDE, Kelvis Tadim, do FI Group, e William Mozerle, da Pollux

Referência no setor de financiamento de PD&I, o FI Group promoveu na última terça-feira, dia 10, em Curitiba - PR, um café da tarde com o intuito de debater e fomentar o emprego de tendências tecnológicas como ferramenta crucial de inovação nas empresas da região Sul. O tema foi abordado do ponto de vista estratégico, tecnológico, político e prático, a fim de instruir empresários e empreendedores a utilizarem os incentivos fiscais do governo para aumentar a competitividade de suas empresas por meio da implementação de tecnologias da chamada Indústria 4.0. O evento contou com a presença do Gerente de Projetos e Negócios da Pollux, William Mozerle, o Coordenador de Novos Negócios no FI Group, Kelvis Tadeu Tadim, e o Gerente de Planejamento Adjunto Novos Projetos e Negócios do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, Mateus Azeredo Muller.

O evento teve início com a palestra de William Mozerle, da Pollux, que citou os benefícios da Indústria 4.0 quando utilizada nas empresas e exemplificou projetos e cases aplicados ao setor de indústria e serviços. A Pollux, localizada em Joinville (SC), é responsável por implementar soluções para alavancar a competividade das empresas. De acordo com Mozerle, os principais benefícios da Indústria 4.0 são o aumento da eficiência operacional, a redução de custos, a flexibilização das linhas de produção, a diminuição dos prazos de lançamento de produtos e a criação de serviços digitais como novos modelos de negócio. “A Indústria 4.0 nasceu da necessidade das inovações serem cada vez mais rápidas e flexíveis para atender às necessidades de clientes cada vez mais exigentes. A vantagem é que a Indústria 4.0 traz todos esses benefícios simultaneamente”, completa.

Já Mateus Muller, do BRDE, apresentou o Inovacred 4.0, mecanismo de fomento à inovação criado pela FINEP, desenvolvido para oferecer financiamento para os projetos de digitalização que abarquem a utilização em linhas de produção, de serviços de implantação de tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0. Segundo Muller, o intuito da participação do BRDE nesse projeto é tirar as empresas da inércia e incentivá-las a investir. “Para melhorar a competitividade em âmbito nacional e internacional é, de fato, necessário realizar investimentos para tornar as tecnologias mais acessíveis às empresas e ao empreendedor”, afirma.

Para fechar a grade de discussão, Kelvis Tadim, do FI Group, ministrou palestra sobre os mecanismos de financiamentos por meio da linha do BRDE, integrados à Lei do Bem - um dos principais mecanismos de incentivo fiscal disponíveis para a inovação. “As empresas que investem em inovação assumem um papel de governo, portanto, podem utilizar recursos públicos de financiamentos reembolsáveis à PD&IT (como FINEP, BNDES, BRDE), de forma integrada com incentivos fiscais (tais como Lei do Bem, Lei de Informática, ROTA 2030, Ex-Tarifário), como estratégia para alavancar os investimentos na Indústria 4.0 e reduzir o custo efetivo total neste tipo de investimento”. Para o especialista, é preciso desmistificar e mostrar que existem linhas de financiamento acessíveis para investir em inovação no Brasil. “A importância desse tipo de evento realizado pelo Grupo FI, é justamente desmistificar e integrar empresas, governo e academia, para tratar da importância desses incentivos. Esse pode ser um canal para transformar o país e a sociedade”, finaliza.

Sobre o FI Group

O FI Group é referência no setor de financiamento de PD&I. Com um know-how de mais de 20 anos, o grupo é especialista na obtenção de financiamentos e subvenções econômicas. A consultoria assessora as empresas na gestão de incentivos fiscais (tais como Lei do Bem, Lei de Informática ou Rota 2030, entre outros) e no financiamento da PD&I, por meio da concepção e da implementação de ações que visam maximizar o desenvolvimento tecnológico e econômico de seus clientes. Globalmente, o FI Group já tem uma carteira com mais de 11.500 empresas, e valida anualmente mais de 20 mil projetos.