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Susep erra ao não aproveitar a informação que já tem em sua base para saber se o mercado de seguros quer autorregulação (Destaque)

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Armando L Francisco
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Armando Luís Francisco Armando Luís Francisco

Por Armando Luís Francisco

Com todo respeito às instituições e aos poucos que pensam diferente , é preciso reconhecer: a Susep erra ao não utilizar a base de contatos que já possui para medir, com clareza e legitimidade, a vontade do mercado sobre a autorregulação dos corretores de seguros.

É no mínimo estranho que o tema volte a aparecer em novas normativas, depois de ter atravessado governos anteriores sem encontrar consenso e sem amadurecimento no debate. A insistência contrasta com a realidade de um setor que já demonstrou, em diferentes momentos, reservas quanto à necessidade e ao formato da autorregulação.

O dado que falta está dentro de casa

A Susep tem, em sua base, o cadastro completo dos cerca de 150 mil corretores de seguros ativos no Brasil. Isso significa que já possui e-mails e contatos suficientes para realizar uma sondagem direta, transparente e inclusiva sobre todos os temas da consulta pública.

Ora, se o tema é tão relevante para o futuro da profissão e do mercado de seguros, não seria mais justo consultar de forma ampla a categoria, em vez de restringir a discussão a consultas públicas de baixa participação?

Um dado revelador

Em opinião, sondagens anteriores e a experiência prática indicam que não mais que 5% dos corretores estão associados a sindicatos — o que equivale a um em cada vinte profissionais. E, mesmo dentro desse universo, nem todos apoiam a vinculação a uma autorreguladora. Aliás, vejo com tristeza o baixo engajamento dos corretores na representação, mas acreditando que sindicato e autorreguladora NÃO podem contribuir sob a mesma direção no processo de fiscalização dos corretores de seguros. Aliás, pela independência dos dois organismos, caso fosse necessário uma autorreguladora.

Se apenas uma fração mínima dos corretores está representada nessas entidades, como é possível considerar que elas falem em nome de toda a categoria?

A questão central: legitimidade

O problema não é a intenção de debater a autorregulação. O problema é a legitimidade. Um processo dessa importância exige ouvir a base completa, não apenas grupos organizados. A tecnologia já está disponível, os cadastros existem, os canais de comunicação são viáveis.

Uma sondagem conduzida pela própria Susep — com critérios técnicos, imparciais e inclusivos — poderia oferecer uma radiografia real do pensamento dos corretores sobre o tema. Isso daria transparência, reduziria resistências e fortaleceria a credibilidade institucional.

Entretanto, quero registrar aqui a importância sindical, mas abdicando do pensamento que uma base sindical possa dirigir uma autorreguladora.

Conciliar é o caminho

Ninguém questiona que a Susep tenha boa intenção ao recolocar a autorregulação em pauta. Mas a forma de fazê-lo precisa ser repensada. O mercado espera menos imposição e mais diálogo. Menos normativas unilaterais e mais escuta qualificada.

Conciliar não é abrir mão de autoridade. É justamente o contrário: é exercê-la com legitimidade. E a legitimidade só se conquista com participação.

Portanto, a discussão sobre autorregulação não deveria ser encerrada tão cedo. Mas o caminho mais inteligente não é insistir em fórmulas que já se mostraram frágeis. É utilizar a força dos dados e da informação que a própria Susep já tem.

Se o objetivo é construir um futuro sólido para os corretores de seguros, a primeira medida deveria ser simples e direta: perguntar, de forma ampla e transparente, o que eles realmente querem.

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Armando Luís Francisco
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