Corretor agora poderá vender Proteção Veicular (Destaque)
O crescimento exponencial das empresas de Proteção Veicular tem gerado um impacto profundo em nosso mercado de seguros. Em retrospectiva, é possível afirmar que a falha inicial reside na própria indústria de seguros. Contudo, um movimento reformista, apoiado por entidades como CNSeg, Susep e Fenacor, tomou a iniciativa de corrigir esse erro, apresentando o Projeto de Lei (PL 519/18), que agora depende do Senado Federal. Esta proposta promete benefícios substanciais, especialmente para os consumidores de produtos associativos e de seguros e dos corretores de seguros brasileiros.
A nova legislação não apenas estabelece direitos e deveres para as empresas de proteção patrimonial, mas também fortalece a representação dos corretores, promovendo uma equidade necessária na mesa de negociação. Em outras palavras, os corretores, que anteriormente tinham um papel secundário ou terciário, agora serão convidados a ocupar uma posição de maior relevância e influência nesta indústria que inclui a nova indústria de proteção patrimonial.
Vejamos algumas vantagens desta nova fase: primeiro, os corretores terão a capacidade de vender proteção patrimonial, uma oportunidade inédita. Segundo, será promovida uma educação mais robusta e aberta no setor de seguros. Terceiro, a representação dos corretores ganhará substância irrestrita, influenciando as negociações com as seguradoras. E, por fim, haverá um incremento na representação política, com um número significativo de políticos financiados pela indústria, assumindo posições no legislativo.
É crucial observar que essa redistribuição de forças foi recentemente evidenciada na questão da nova regra de bonificação dos segurados. Imposta pela Susep, essa mudança forçada para retroagir, levou a um retrocesso importante, que demonstrou que os corretores ainda são considerados como intermediários eficazes em negociação a favor do consumidor de seguros. Realmente, os consumidores de seguros poderiam ter passado sem isso de perder direitos adquiridos.
O verdadeiro avanço, no entanto, reside na previsão de um aumento considerável no número de corretores no mercado. Essa expansão é um reflexo de uma transformação que já estava em gestação há algum tempo, com o intuito de preservar e reforçar o papel dos corretores e dos representantes destes.
Os corretores não só terão a oportunidade de vender adesão a produtos de proteção patrimonial como também serão recompensados financeiramente por comissões na adesão à proteção patrimonial. Embora alguns corretores possam expressar descontentamento ou buscar culpados, é inegável que esta mudança era inevitável. Aliás, foi de última hora e sob tutelado de risco de se envergonhar. Felizmente, conseguiu-se intervir a tempo e marcar um gol decisivo, neste novo cenário.
O futuro, portanto, reserva um papel renovado e fortalecido para os corretores, que agora se posicionam como peças-chave na reconfiguração do mercado de seguros.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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