RS e Seguros: Analistas de Botequim
Narrativas, como as tragédias do RS, são para os jornalistas, que fazem suas próprias análises e tentam conseguir provar suas aspirações opinativas do que realmente aconteceu. E são essas correntes praticadas para o conhecimento do leitor, que podem mudar o rumo de um sintoma existente, que foi arduamente questionado. O caso do seguro no RS é uma dessas posições, que de certa forma envergonham as análises que foram feitas e criadas em modelo de previsibilidade.
Não metaforicamente, trabalhamos com evidências e projeções. O analista deve se comportar como se o fato passado fosse ultrapassado por condições futuras mais adversas. Juntando modelos que foram duramente testados e aprovados na ação da crise. A explicação é simples: o nosso mercado trabalha com previsões.
O caso mais concreto é que o sofrimento da análise mal feita é conceituar toda a cadeia de produção e de produtores como eficientes ou não. Neste caso, a cobrança atinge o topo do modelo de gestão. A verdade é que existe um seguro chamado D&O para atestar a responsabilidade que existe no topo das decisões. Obviamente, há que se mudar conceitos visivelmente conservadores.
Não por menos, infelizmente, essa profunda lacuna entre o que deveria ter sido feito, ou melhor: projetado, e a falta de um visão em muitas funções de analistas a advertir um mercado útil, enquanto visionário, demonstra que a verdadeira face do que aconteceu foi desconhecida das soluções provindas de análises temporais e atemporais.
Por falar nisso, onde está o mercado visionário em que me insiro? A crítica é pungente sobre o que aconteceu versus o que se previu, e como isso foi benéfico para o estado gaúcho solapado por condições climáticas "previsíveis"?
O destino da falta de perspectiva, que outrora pudesse prever, com a razoabilidade de uma missão de identificar, solucionar e criar- a partir do conhecido para o desconhecido - é o tema da minha recorrência, que foi imposto na abdicação de uma tarefa crucial, própria de analistas e criadores de condições para um mercado volátil, que entende o dano e suas consequências.
A verdade é que eu tenho acertado todas as previsões nos últimos 25 anos, ininterruptos. Tenho previsto várias situações e condições para mudar o mercado. E este é o mais triste sintoma que enfrentei: a falta de previsibilidade das análises e as ações que sempre terminam em notícias do tipo: eu disse que este mercado precisa de mais análises e ações que resultem a favor do próprio consumidor de seguros.
De certa forma, eu não frequento bares e botequins, mas nos churrascos e festas da vida, existem aquelas alegrias momentâneas e previsões furadas que se fazem sobre tudo, principalmente sobre política e futebol. Tenho convicção que grande parte de nós mesmos entende o que acontece nos encontros familiares e de amigos, em meio a alegria do momento. Fico imaginando, num desses encontros, os debates sobre os rumos das tragédias em meio a possibilidade delas existirem de fato, nos produtos de seguro, que cubram adversidades climáticas, como enchentes e alagamentos, sem limitadores de I.S.. No final, o que resolveria isso, se a discussão fosse exatamente a previsibilidade de tragédias climáticas no RS? Entendo que a torcida é grande, mas são os jogadores que darão vitória ao chute dos frequentadores de botequim.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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