Seguros paralelos, uma indústria com milhares de vendedores
Aqui no RS há milhares de vendedores de SEGUROS PARALELOS. Em cada cruzamento, onde houver sinaleiras, esses intermediários entregam os seus folders. Em constância, também as lojas dos seguros paralelos, com suas bandeiras, vivem ao alento e a céu aberto. Portanto, não se trata mais de seguro marginal ou pirata.
Em todo o Brasil é um volume de representantes muito expressivo. A tal ponto que não somente pune a indústria do seguro oficial, mas também tira o provento das comissões dos vendedores oficiais, também chamados de corretores de seguros.
Nesse aspecto, deixar-se sentar em uma cadeira não é a melhor tática para se mitigar este problema. Daqui a pouco, a INDÚSTRIA DOS SEGUROS PARALELOS descobrirá como cooptar o corretor de seguros, sendo essa força gigantesca. Neste ínterim, quero alertar os corretores de seguros que é proibido vender Proteção Patrimonial. O texto da Resolução CNSP 393/2020, nos Artigos 105 a 107, demonstra que o corretor não pode se envolver na venda que prejudique o consumidor. Lembrando que o Seguro Paralelo não possui as garantias obrigatórias das seguradoras. E meus alertas servem justamente para que se crie mecanismos que possam defender o consumidor de seguros de práticas que o prejudiquem.
Veja a Resolução aqui: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cnsp-n-393-de-30-de-outubro-de-2020-286083447
Mas essa penalização diz respeito ao corretor oficial. De certo modo, tenho ouvido que pode estar acontecendo uma burla, através de familiares. De toda sorte, mesmo prejudicados pela atuação pífia do setor, ainda que pela perda abrupta de renda - especialmente de corretores que trabalham com automóveis e caminhões, onde há casos de corretoras de caminhões que viram seus proventos diminuírem pela metade, devido a dois fatores básicos da contratação:aceitação de itens e preço final do Prêmio a pagar; recomendo que os corretores, em hipótese alguma vendam seguros Paralelos. Mas fica aqui a dica para cobrar fortemente a indústria do seguro em geral.
E isto não é previsão futura. De olho nas perdas, corretores de todo o Brasil têm deixado o faturamento minguar. Como reprise aqui novamente, caminhões, automóveis e outros bens estão escapando de suas carteiras. E isso, de novo, para marcar bem, também pelo crescente aumento de preços e pela falta de aceitação de certos produtos.
De certo modo, a intenção desta matéria é para que busquemos soluções para a crise dos Seguros Paralelos no Brasil e para que os corretores de seguros brasileiros deixem de enfrentar essa concorrência em que não podem atuar do outro lado. Aliás, cadê a Regulamentação da Proteção Veícular? Onde estão as ações inerentes contra essa percepção de impunidade? Onde estão os interlocutores desta indústria? Onde estão, explicitamente, os que falam a respeito deste assunto?
Não falar sobre este assunto nesta indústria também significa não defender o CONSUMIDOR DE SEGUROS. E se realmente trabalhamos para defender o segurado, nada é mais importante que conseguir terminar com essa história de ilegalidade. Portanto, não se trata de um discurso vazio, mas uma pretensão séria e honesta.
Armando Luís Francisco
Jornalista e Corretor de Seguros
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