Nos últimos dois anos, por exemplo, recebi mais de seis ligações de suspeitos criminosos tentando se passar por funcionários de um banco, no qual tenho conta. Ciente disso, eu não desliguei o telefone e “permiti” que tentassem aplicar o golpe. De certa forma, utilizei uma estratégia inversa de diálogo e captei as informações que possuíam, como costuma-se dizer, para descobrir suas intenções. De forma divertida até, procurei prolongar a conversa e esgotar seus créditos telefônicos. Finalmente, deixei o suspeito confuso, levando-os a desligar o telefone sem compreender o que havia ocorrido. Após isso, sempre relatei os incidentes ao banco.