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Will Weisman, Amin Toufani, Anne Connelly e Marc Goodman abrem debates do SingularityU Exponential Finance Brazil

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Mayara Altebarmaquian
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Evento trazido ao país pela HSM Educação Corporativa abordou tecnologias e tendências focadas em temas como blockchain, cibersegurança, fintechs e economia exponencial

O primeiro dia do SingularityU Exponential Finance Brazil, realizado no WTC Golden Hall, em São Paulo, trouxe uma perspectiva inovadora ao mostrar as tecnologias e as tendências que estão revolucionando os ecossistemas de bancos, seguradoras, gestoras de patrimônio e fundos de investimento.

Com palestras focadas em temas atuais como blockchain, cibersegurança, fintechs e economia exponencial, o público presente conferiu apresentações de especialistas de renome mundial que abordaram o cenário contemporâneo do mercado financeiro e mostraram como a tecnologia vem provocando mudanças profundas e constantes no segmento e na sociedade.

Pensamento Exponencial

Will Weisman, diretor-executivo da Singularity University, abriu o evento compartilhando com os participantes seu amplo conhecimento em operações, investimentos e empreendedorismo.

“O mundo está mudando exponencialmente. As pessoas, assim como as organizações enfrentam dinâmicas nunca antes vividas”, comentou. Começando pela revolução dos smartphones, passando pelos avanços da robótica, inteligência artificial e energia renovável, Weisman afirmou que estamos vivendo o momento mais importante da história humana, já que as inovações estão mudando a forma como nos comunicamos, interagimos uns com os outros, nos informamos e nos comportamos.

Levando a discussão sobre os efeitos de aceleração exponencial da economia provocados por novas tecnologias mais além, Amin Toufani, fundador e CEO do estúdio T Labs, e uma das principais vozes sobre o assunto, deu sequência à manhã abordando os princípios do processo de adaptabilidade e como ele se aplica tanto à transformação pessoal como à mudança organizacional.

“Nesse cenário de mudanças cada vez mais rápidas, temos oportunidades de viver novos desafios”, afirmou. Toufani foi enfático em dizer que transformar empresas em sistemas operacionais será o desafio da próxima década. “Como sair de um modelo de produtos e serviços para o modelo de plataformas?”, questionou. Para se tornar um sistema operacional, o economista afirmou que as grandes empresas precisam ser altamente adaptáveis, escaláveis e auto gerenciáveis.

A descentralização do mercado

Em sua palestra, Anne Connelly, professora da Singularity University no Centro de Pesquisa NASA Ames, no Vale do Silício, e uma verdadeira entusiasta de criptomoedas e blockchain, mostrou os impactos da tecnologia blockchain nos países em desenvolvimento e na liberdade do indivíduo.

Anne acredita que as pessoas estão começando a enxergar e, principalmente, compreender o potencial da descentralização, seja ela financeira ou mesmo de identidade. “Estamos numa das épocas mais animadoras da tecnologia, onde conceitos e ideias nunca antes pensados começam a se tornar realidade”, afirmou. Para ela, o blockchain se tornará tão relevante que “todos os segmentos, de governos a empresas, serão afetados e utilizarão a tecnologia”. “Em poucos anos, em um mundo descentralizado, em minutos você poderá comprovar quem você é, de onde vem, através de certificados digitais, que se tornarão o novo passaporte mundial”.

Os possíveis impactos da Libra também foram destaque da apresentação. Na opinião de Connelly, a criptomoeda desenvolvida pelo Facebook tem aspectos conflitantes. Ao mesmo tempo que pode aumentar as expectativas sobre a popularização dos sistemas financeiros descentralizados, e atingir pessoas sem acesso aos serviços bancários tradicionais, esbarra na conquista de confiança por parte dos usuários, frente aos recentes casos de violação à privacidade enfrentados pela companhia de Mark Zuckerberg. No entanto, Anne enfatizou que a discussão é produtiva, pois pressiona órgãos regulatórios e outros players a adotarem políticas éticas e transparentes.

Dando continuidade, Luiz Antônio Sacco, diretor regional da Ripple para o Brasil e América do Sul, começou sua apresentação sobre como construir internet de valores, afirmando que em relação ao fluxo de transações financeiras, especialmente entre países, há ainda muito a evoluir. “No caso da internet de valores é preciso experiência para mover o dinheiro da mesma maneira que movemos a informação, eliminando os entraves dos pagamentos globais”, comentou. O executivo defendeu que a combinação de ativos digitais com os protocolos de pagamentos é o que “entendemos que vai potencializar o segmento”.

No painel ‘O futuro do mercado de seguros’, Sergio Biagini, responsável da Deloitte no Brasil pela Indústria de Serviços Financeiros e líder de Projetos de Estratégia e Operações, moderou o bate-papo com Rodrigo Ventura, fundador e CEO da 88 InsurTech Insurance e da BlockchAIn for Good e Marcelo Biasoli, diretor de Estratégia de Negócios e Marketing e membro do comitê executivo da Seguros SURA.

Na visão de todos, a indústria de seguros vai continuar sofrendo mudanças profundas. “Serão modificações regulatórias que estão na agenda de todos os executivos e das empresas que atuam no setor”, enfatizou Biagini. Pesquisa recente da Deloitte com 250 executivos revelou que quase metade dos líderes da área acredita que o cliente é a força disruptiva dos próximos anos. “Portanto, entender e atender as demandas dos clientes se tornou a grande vantagem disruptiva”, finalizou.

A revolução digital

Numa roda de conversa ao lado de Jefferson Honorato, diretor do next, banco 100% digital do Bradesco, e Bernardo Carneiro, sócio e diretor de M&A e Inovação na Stone Pagamentos, Fábio Zveibil, líder das áreas de Desenvolvimento de Negócios e Marketing Estratégico da Creditas, apresentou o cenário atual da revolução das fintechs e digital banking. A conversa contou com a moderação de Adriana Salles, da Qura Editora. Ao abordar o tema, eles mostraram os impactos que a tecnologia tem tido nessa área e o como as fintechs já são uma tendência e têm despertado cada vez mais interesse no País, tanto de pessoas físicas como empresas, e bancos tradicionais que estão revendo seus modelos e preparando novas estratégias de modernização.

Manuel Lemos, sócio-diretor da Redpoint eventures, seguiu com a agenda para falar sobre cenários e tendências de venture capital e empreendedorismo e como estão conectados ao crescimento exponencial.

Cybersecurity

Um primeiro debate, moderado pela jornalista especialista em tecnologia e internet Silvia Bassi, uniu Glauco Sampaio, professor do curso de formação de novos líderes de Cybersecurity da FIA, e Leandro Pissoli, sócio do escritório PG Advogados, em torno dos desafios da proteção de dados na Era Digital. Leandro comentou sobre a importância da segurança da informação. “Hoje, o desafio real do setor financeiro é proteger a privacidade e as preferências de dados do consumidor”.

Para encerrar o primeiro dia com chave de ouro, Marc Goodman, responsável pelo departamento de Política, Lei e Ética da Singularity University, subiu ao palco, promovendo uma forte reflexão sobre a profunda mudança que a tecnologia está provocando nas áreas de segurança, negócios e assuntos internacionais. Autor de vários best-sellers sobre segurança digital e fundador do Future Crimes Institute, Goodman afirmou que “em qualquer lugar onde há dinheiro ou ganhos financeiros, haverá hackers”.

A segurança não é um problema só para bancos, mas para empresas de qualquer tipo e tamanho, ou seja, quase todas as companhias. “Muitas empresas ouvem falar de ameaças cibernéticas, mas a maioria ainda não leva a sério e não investe o suficiente em prevenção”, afirmou.

A notícia é ainda pior para o Brasil. Segundo Goodman, o País é 2º no mundo em perdas por ataques cibernéticos. Essa situação de fragilidade se dá por conta de fatores como pouca legislação vigente, pouco esforço jurídico e de autoridades e falta de conhecimento por parte da população em geral. Para Goodman, é preciso criar uma cultura de segurança da informação com todos trabalhando em conjunto caso contrário o programa de segurança cibernética não será efetivo. E finalizou, “a tecnologia é uma força para o bem, mas é preciso estarmos atentos frente essa minoria que pretende praticar o ilícito”.

“Acreditamos que a transformação positiva que o Brasil precisa vem, primeiramente, da educação. Então, promover um evento tão rico em discussão e com uma marca forte como a Singularity University é uma grande satisfação”, comentou Reynaldo Gama, CEO da HSM, ao final do encontro.

Sobre a SingularityU Brazil

SingularityU Brazil é uma parceria estratégica entre a HSM e a Singularity University (SU) para entregar versões locais dos programas transformadores da SU para empresários e executivos brasileiros. Localizada em São Paulo, a SingularityU Brazil pretende ajudar as corporações brasileiras e líderes a entender melhor o impacto de tecnologias exponenciais, antecipar tendências e prepará-los para agir. Através de modelos e ferramentas de estratégia, liderança e inovação, a SingularityU Brazil ajudará as empresas a se reinventarem para navegar melhor pelo futuro. Os programas entregarão conteúdo valioso em áreas como inteligência artificial, robótica, biologia digital, medicina, neurociência, fabricação digital, nanotecnologia, redes & sistemas de computação (incluindo computação quântica), realidade virtual e blockchain.

Sobre a HSM

Empresa de experiências educacionais transformadoras e conteúdo de excelência em gestão, organizada como uma plataforma que potencializa a conexão de pessoas e organizações. Para outras informações, acesse www.hsm.com.br/


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