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SingularityU Brazil Summit conclui segunda edição com discussões sobre tecnologia exponencial

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Foram apresentados exemplos de projetos em desenvolvimento nos setores de alimentação, finanças, energia e meio ambiente.

Na abertura do segundo dia do SingularityU Brazil Summit, Jason Silva, apresentador da série de documentários Brain Games and Origins da National Geographic, provocou os participantes a refletirem sobre o impacto da tecnologia sobre as pessoas e corporações. “A tecnologia é a incorporação da imaginação humana, sendo o desdobramento da nossa mente. Por isso, temos um relacionamento simbiótico entre humanos e tecnologia. Vivemos na era da disrupção massiva e temos que mudar nosso pensamento linear para o exponencial”, ressaltou.

Em seguida, David Hunt, consultor em agricultura sustentável e em legislação e empreendedorismo agrícolas, apresentou as oportunidades tecnológicas para o setor agrícola. “O fazendeiro controlará a sua plantação por meio de um smartphone ou tablet. Poderemos controlar a eficiência da intervenção através das tecnologias digitais e decidir o que funciona ou não”, previu Hunt.

Em finanças, Nathana O’Brien Sharma, professora da Singularity University, destacou o uso de inteligência artificial no meio industrial hoje e as projeções para o futuro dos negócios. “A inteligência artificial pode nos ajudar a obter informações e com ela tomar decisões de negócios mais assertivas”, advertiu.

Na sequência, o painel “Exponencializando as principais forças do Brasil” reuniu executivos para discutir estudos de caso no campo, energia e meio ambiente, assim como o potencial brasileiro neste cenário.

Augusto Terra, fundador da Food Ventures, explicou que “as foodtechs atuam desde a saída do alimento da fazenda até o prato e nisso temos um espaço gigantesco de inovação”. Já Luciana Watari, CEO da Ergostech, pioneira na implantação da primeira planta comercial de bio-hidrogênio do mundo, falou sobre sustentabilidade. “Se conseguirmos o mais rápido possível diminuir a emissão C02 no mundo, viveremos em um mundo melhor”, comentou Luciana. Renata Puchala, líder influenciadora da agenda de desenvolvimento sustentável, também defendeu que “é possível que negócios e preservação do meio ambiente andem mais juntos”.

A primeira rodada de palestras simultâneas contou com Filipe Braga Ivo, Diretor de Novos Negócios da Sunew, discursando sobre a “A Nova Fronteira da Energia”. “Se continuarmos a produzir energia como fazemos hoje, em 20 anos, vamos conhecer o inferno. Precisamos redefinir a produção de energia de forma limpa e redemocratizar seu uso”, pontuou Ivo. Em meio ambiente, Fabrício Drummond, vice-presidente executivo da SUPERBAC, falou sobre bioinovação e a recuperação da natureza. “Em 30 anos, seremos 9 bilhões de pessoas no mundo. E como vamos alimentar essas pessoas? Aumenta, assim, a pressão para alimentação e outros recursos. As novas tecnologias serão fundamentais para pensarmos em caminhos alternativos e sustentáveis”, concluiu.

Carolina Bajanuras, especialista em inovação e negócios, palestrou sobre o futuro da alimentação. “Para um grande crescimento da produção, toda a cadeia precisará se reinventar. Para que isso aconteça, a indústria precisará se renovar”, comentou.

No paralelo, Lincoln Ando, fundador e CEO da IDwall, trouxe ideias de como transformar a relação de confiança na era digital. Afinal, diante de tanta tecnologia, é necessário discutir os limites éticos do uso de dados. “Perdemos 60 bilhões de dólares por ano devido à fraude de identidade. É necessário criar tecnologias para evitar isso”, ressaltou.

Na segunda rodada do dia de palestras simultâneas, Leandro Mendes, CEO e fundador da Behind the foods, discursou sobre a produção de carnes a base de plantas. “Me aprofundei em biologia, engenharia de alimentos e estudei todas as patentes para chegar no produto: a PT3@, planta que imita os 3 tecidos da carne”, contextualizou.

Em energia, Dr. Plinio Nastari, presidente da Datagro, falou sobre as colheitas de energia. ”Eletrificação é uma tendência e tem um custo mais baixo”, disse. Luiz Calado, da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), destacou como as criptomoedas estão mudando os negócios. “Você mantém privacidade na era digital com criptografia, que está cada vez mais acessível”. Francisco D’Elia, empreendedor e fundador da Bioverse Labs, debateu sobre a biodiversidade como patrimônio nacional, bem como a sua digitalização, pois o Brasil possui grandes oportunidades. “Podemos pesquisar e produzir sem distribuir a floresta. A tecnologia será fundamental para isso.”

Vik Muniz, artista plástico envolvido em projetos sociais e educacionais no Brasil e nos Estados Unidos, falou sobre o poder das imagens. “Ao longo da vida, tentei extrair imagens de materiais não ortodoxos, buscando formas em diferentes meios”, comentou.

No encerramento, John Hagel, copresidente do Center for the Edge da Deloitte, a necessidade de enxergar o ser humano de forma holística neste processo exponencial. “É necessário levarmos em conta nossas emoções em todo o processo de inovação e em relação as tecnologias”, concluiu.

Sobre a HSM

Empresa de experiências educacionais transformadoras e conteúdo de excelência em gestão, organizada como uma plataforma que potencializa a conexão de pessoas e organizações.


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