Tudo começou em 1881 com o nascimento de Alma de Bretteville, na Califórnia (EUA). De uma família muito humilde, Alma abandonou os estudos e começou a trabalhar aos 14 anos. Apesar de muito jovem, sempre teve o sonho de se casar com um homem rico. O seu primeiro relacionamento sério foi com um homem maduro e bem-sucedido que a cobria de presentes caros, dinheiro, joias, obras de arte e a levava para frequentar os restaurantes mais caros. O único problema era que ele não queria o matrimônio e ela terminou o relacionamento. Mas Alma não desistiu do seu objetivo e, aos 22 anos, conheceu Adolph Spreckels, um rico empresário, 24 anos mais velho, dono de uma fábrica de açúcar, a Spreckels Company. Após um longo namoro, em 1908, Alma finalmente realizou o seu sonho e se casou com Adolph, tornando-se a mulher mais rica da região. Justamente pela atuação profissional do marido, Alma referia-se a ele como “sugar daddy”, ou “papai de açúcar”. Alma foi uma verdadeira “sugar baby”, enfrentou todos os obstáculos para mudar a sua posição social e aproveitou todas as viagens que fez para se aprimorar culturalmente. Exerceu a filantropia e faleceu aos 87 anos, deixando um legado em coleções de arte.