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O papel do seguro na reconstrução após traumas e desastres

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Maria Daniluski
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Mais do que uma indenização, o seguro é, para muitos, a ponte silenciosa entre o trauma e a reconstrução da vida.

Por trás de grandes perdas — como incêndios, falecimentos, doenças ou acidentes — há, muitas vezes, um contrato esquecido em uma gaveta. E é neste contrato que mora o recomeço. Este artigo conta histórias reais de pessoas que só conseguiram seguir em frente porque estavam seguradas. Casos que mostram que o seguro não é só proteção: é ponte para a retomada da vida.

Este artigo reúne três histórias reais em que a proteção securitária foi decisiva para famílias e negócios retomarem suas vidas, ao mesmo tempo em que explora dados do mercado brasileiro e a visão de especialistas sobre o papel transformador do seguro na sociedade atual.

Incêndio em Nova Friburgo (RJ)

Em 2023, um incêndio de grande proporção destruiu um condomínio residencial em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, deixando dezenas de famílias desabrigadas. Entre os afetados, está a família de José — um corretor autônomo de 45 anos que teve o apartamento totalmente destruído.

Graças ao seguro residencial contratado há menos de dois anos, José conseguiu rápido acesso a recursos para a reconstrução. “Foi um alívio muito grande. Sem o seguro, eu teria perdido tudo”, diz José. Em três meses, ele já contava com apoio técnico, habitação provisória e verba para reconstruir seu lar.

Esse caso, comum no Brasil, prova que o seguro não é luxo: é mitigação. Em 2024, o setor securitário pagou R$ 76,3 bilhões em indenizações — 8,1% a mais que no ano anterior —, principalmente em seguros residenciais, motivados por desastres naturais e acidentes domésticos.

Enchentes no Rio Grande do Sul (RS)

Em fevereiro de 2024, o Rio Grande do Sul sofreu enchentes históricas, afetando cerca de 5 mil famílias em dezenas de municípios gaúchos. Uma delas é a de Joyce, agricultora que viu sua plantação e casa serem destruídas pelas águas.

Seu microsseguro rural, contratado dentro do programa federal de subsídio, permitiu pagar arranjos de emergência para alimentação, reparos estruturais e replantio do solo. Sem ele, o recomeço seria mais lento e, claro, dolorido. O valor pago — modesto, mas imediato — evitou uma crise ainda maior na vida de Joyce.

Este episódio evidencia, mais uma vez, que o seguro pode atuar como uma política social preventiva, em vez de ser apenas um recurso reativo.

Rompimento da barragem de Fundão – Mariana (MG)

Em 2015, o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), tornou-se um dos maiores desastres ambientais da história. Empresas do setor, como Vale e BHP, via Samarco, pagaram cerca de US$ 600 milhões em indenizações seguradas por grandes seguradoras, como Zurich, Mapfre e ACE.

O seguro cobriu danos materiais, sofrimentos individuais e interrupções de negócios, auxiliando comunidades afetadas e unidades empresariais a retomarem suas atividades com algum grau de normalização — ainda que o dano ambiental tenha sido imenso.

O panorama nacional: um setor resiliente, mas invisível

No último ano, as seguradoras brasileiras faturaram cerca de R$ 207,6 bilhões — alta de 10,2% em relação a 2023. Apesar disso, o lucro líquido caiu 4,1%, pressionado pelo aumento de sinistros, especialmente em seguros residenciais.

Em paralelo, os valores de indenizações e reembolsos pagos aos segurados chegaram a mais de R$ 130 bilhões, contemplando seguros de vida, automóvel, empresarial, rural e habitacional. Só em seguros de vida, foram quase R$ 25 bilhões em pagamentos, entre indenizações por morte, invalidez e assistências funerárias.

Esse volume expressivo mostra que o seguro vai além da promessa no papel: ele paga. Ele aparece quando ninguém mais pode ajudar. Ele banca o recomeço de uma empresa após um incêndio, cobre o prejuízo de uma enchente, garante dignidade à família que perde seu provedor. É o dinheiro que chega quando o chão desaparece — e que permite seguir.

“Seguro é superação” — especialistas comentam

“As pessoas veem o seguro como despesa, mas ele é investimento em reconstrução”, afirma Ana Ventura, professora da FGV. Para Leandro Giroldo, corretor com mais de 20 anos de atuação e especialista em saúde suplementar, o valor do seguro está na continuidade que ele proporciona: “O seguro não evita a dor, mas garante que ela não vire ruína. Ele permite que a vida siga, mesmo quando tudo parece perdido.”

Leandro reforça ainda o papel do corretor na hora da retomada: “Na prática, o corretor é quem segura o cliente nos dias mais difíceis. A venda é só o começo — o que transforma é o que acontece depois.”

Quando o invisível sustenta a vida

O seguro, muitas vezes, só é lembrado quando falha — mas seu verdadeiro impacto está no que ele sustenta: vidas, lares, empreendimentos, memórias. Ele age em silêncio, longe das manchetes, mas com efeitos profundos nos momentos mais difíceis.

Em um país onde milhões vivem à beira do imprevisto, ampliar o acesso à proteção não é apenas um desafio técnico; é uma urgência social. Educar sobre seguros, criar produtos mais inclusivos e integrar o setor às políticas públicas são passos essenciais para que mais brasileiros tenham uma ponte real entre a perda e o recomeço.

Porque, quando o contrato esquecido na gaveta vira amparo, ele ergue mais do que muros e tetos: ergue esperança, dignidade e a possibilidade de seguir em frente.


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