Superar as barreiras invisíveis da desigualdade de gênero impacta resultados
Diversidade e inclusão promovem justiça social ao mesmo tempo que otimizam os resultados das corporações
Recentemente, grandes players anunciaram medidas que vão na contramão da inclusão e diversidade no mercado de trabalho. Ao mesmo tempo que as tendências apontam para mundo corporativo que foque nas necessidades humanas, saúde mental dos colaboradores e ambientes mais equitativos, a desigualdade de gênero é um desafio presente nas organizações e alguns discursos potencializam essa problemática.
O que essas empresas não levam em conta é que olhar para o ativo humano é vantajoso também para elas em muitos aspectos. De acordo com um estudo da McKinsey & Company, organizações com maior diversidade de gênero em suas equipes executivas têm 25% mais chances de apresentar rentabilidade acima da média do mercado. Essa estatística é apenas um dos exemplos de como a falta de representatividade feminina pode limitar o crescimento e a inovação dos negócios.
De acordo com Beatriz Nóbrega, conselheira especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional com quase 30 anos de experiência, as chamadas barreiras invisíveis — preconceitos implícitos, estereótipos de gênero e práticas organizacionais excludentes — continuam limitando o acesso das mulheres a cargos de liderança. “Mas nem tudo é negativo. Iniciativas inclusivas estão provando que é possível transformar este cenário, promovendo um ambiente onde mulheres possam prosperar e inspirar”, comenta.
Outro estudo, o Relatório Global de Gênero do Fórum Econômico Mundial, aponta que, se as tendências atuais persistirem, a igualdade de gênero levará mais de 135 anos para ser alcançada nos ambientes de trabalho ao redor do mundo. “Mas as consequências de ignorar essas barreiras são imediatas: aumento da rotatividade, perda de talentos e redução da competitividade”, completa a especialista.
Com equidade, todos saem ganhando
A diversidade de gênero não é apenas uma questão ética, mas também uma decisão estratégica. Estudos da organização sem fins lucrativos Catalyst mostram que organizações com equipes diversas têm 35% mais chances de alcançar resultados inovadores. No entanto, estereótipos de gênero ainda comprometem o reconhecimento dos talentos femininos.Um estudo mencionado pela Asana indica que apenas 34% dos funcionários em geral estão engajados no trabalho, o que pode refletir uma falta de reconhecimento das habilidades dos colaboradores. Além disso, uma análise da MIT Sloan Management Review Brasil destaca que, embora as mulheres frequentemente superam os homens em eficácia de liderança, elas são menos propensas a se identificarem como líderes.
Para Beatriz, romper com essas barreiras exige mais do que boas intenções. “É necessário um compromisso consistente das lideranças para criar um ambiente onde a diversidade seja valorizada e integrada à estratégia do negócio”, afirma. A consequência é que empresas que adotam práticas inclusivas de recrutamento diversificam suas equipes e colhem resultados financeiros positivos.
Estratégias como avaliações anônimas de currículos, parcerias com organizações de promoção à inclusão e treinamentos de sensibilização ajudam a eliminar preconceitos no processo seletivo. “A cultura organizacional é o alicerce para a promoção da igualdade de gênero. Empresas que investem em treinamentos sobre vieses inconscientes e criam grupos de afinidade têm resultados superiores”, conclui.
Segundo a McKinsey & Company, empresas com maior diversidade étnica e cultural em suas equipes executivas têm 33% mais probabilidade de ter um desempenho financeiro superior. No entanto, superar as barreiras invisíveis à inclusão de gênero requer um compromisso ativo de toda a organização. A adoção de práticas inclusivas é também uma estratégia essencial para impulsionar a inovação, a produtividade e o desempenho financeiro.
Sobre Beatriz Nóbrega:
Conhecida como Bia Nóbrega nas mídias sociais, Beatriz é uma multi-empreendedora focada no desenvolvimento humano e transformação organizacional, com mais de 25 anos de experiência. Atua como Conselheira Consultiva, CHRO não exclusiva, mentora de líderes, palestrante, escritora, professora e investidora-anjo. É reconhecida com prêmios como TOP Influenciadora de RH (RH Summit), TOP HR Influencer (Go Integro) e Líder Legacy (Think Work), além de ser uma voz ativa em comunidades de liderança como Women Corporate Directors (WCD) e Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Ao longo de sua carreira, liderou projetos que conciliam alta performance e inovação organizacional, utilizando metodologias ágeis para promover mudanças sustentáveis. Bia também integra o Comitê Executivo do IVG (Instituto Vasselo Goldoni), onde contribui para fortalecer lideranças femininas por meio de mentoria e networking. Coautora de livros sobre Futuro do Trabalho, Experiência do Colaborador e Mentoria, já impactou mais de 20 mil pessoas em palestras e eventos e acumula mais de 3 mil horas de mentoria e coaching, consolidando sua influência no universo de Pessoas e Cultura.
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