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Absurdo que deveria estar sob a primazia da Susep

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Armando Luis Francisco - Jornalista
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Armando Luis Francisco - Jornalista Armando Luis Francisco - Jornalista

Eu sabia que isto iria acontecer. Foi justamente isso que pedi ao antigo superintendente da Susep, sr.Luciano Portal Santanna: Normatizar os seguros vendidos de forma eletrônica. Necessariamente, fui atendido e se colocou em pauta a questão da comercialização através da internet. Infelizmente, não se vislumbrava a tamanha abertura que se daria aos seguros contratados de maneira eletrônica. Hoje, depois de tanta abertura, o seguro nem de perto tem uma base de comercialização mais segura que no passado. O que se trata agora é o quanto disso pode prejudicar o mercado como um todo. No geral, e como exemplo, a corretagem está sendo “transmitida” até para os segurados. Se bom ou se mal, o tempo dirá!

Posso escrever assim: Sou absolutamente a favor da massificação do seguro. E se isso culminar com resultados especiais, não posso negar a eficácia de toda e qualquer ação que redunde em crescimento. Porém, em um mercado extremamente regulamentado, há um risco inerente da própria atividade securitária: O leigo consumidor e a desregulamentação do próprio sistema de seguros. Impressionante e sem modo comparativo com, por exemplo, Uber.

Nesse ponto colocamos as atividades excepcionalmente técnicas: Engenharia, Medicina, Direito, Arquitetura, etc. Pegar um passageiro em um local e deixa-lo no outro ponto não é a mesma coisa que propor garantias securitárias ao consumidor de seguros, com todo o respeito aos taxistas e não simplificando a atividade dos mesmos, muito pelo contrário. A verdade é que algumas propostas “inovadoras” de seguro não poderiam partir de ninguém menos que àqueles que deveriam defender e privilegiar o mercado. Até parece que para não existe uma regulamentação para empresas Públicas/Mistas?

Como exemplo, e para mim um absurdo total, a matéria publicada no G! da Rede Globo: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/seguradora-forma-grupo-de-clientes-e-promete-devolver-ate-50-do-dinheiro-se-ninguem-bater-o-carro.ghtml

Tenho a impressão de um escarnio sobre toda indústria de seguros, tão atingida pelas nuances da crise econômica deste País como a de qualquer outro segmento industrial. Me parece que o governo tem desgovernado esta indústria, e não estou falando da autarquia. A posição não é aleatória e a adaptação dos conceitos para as demais congêneres tem sido difíceis de emparelhar. A execração do mercado de seguros beira o ridículo. E o favorecimento parece equiparar sobrepostos inusitados. Repito: Ridículo!

O que veio de errado no modo de proceder e na formação de grupos de clientes: A "corretagem disfarçada" é paga ao consumidor de seguros: Um leigo vendendo à outro leigo a pretexto de “devolução” de valores. Gente, isso aqui não é quitanda, com respeito as que ainda existem.

Toda e qualquer empresa pública deve ser questionada em seu procedimento, para maior abertura democrática e interesse da população. Eu creio que toda e qualquer abertura e parceria de empresa pública com empresa privada deve ser revista (Susep, eis um caminho!). A licitude dos atos predominantes de qualquer junção empresarial pode ser um ponto inicial para discussão de métodos e interesses privados. Absurdos a parte, quando o interesse for o consumidor, toda e qualquer ação que não seja considerada salutar deve ser criticada. E falo como corretor de seguros: Se possuo um exercício de trabalho reconhecido como de interesse público, por que devo aceitar essas melindras como forma de inovação, quando na verdade, no meu ponto de vista, é uma desvirtuação da ciência atuarial chamada de seguro? - Susep, por que isto?

Armando Luis Francisco
JORNALISTA


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