Soft skills: como melhoram o clima organizacional e a produtividade nas empresas

Em um cenário corporativo cada vez mais competitivo e veloz, empresas que desejam atrair e reter talentos precisam ir além das competências técnicas. O foco agora está nas habilidades comportamentais, ou soft skills, que se consolida como diferencial estratégico dentro das organizações. Comunicação empática, inteligência emocional, escuta ativa e trabalho em equipe são algumas das capacidades que estão transformando a cultura de trabalho e impactando diretamente na produtividade das equipes.

“Mais do que dominar ferramentas e processos, o profissional do futuro precisa saber se relacionar, lidar com desafios e contribuir para um ambiente saudável. As relações interpessoais se tornaram centrais no desempenho organizacional”, afirma Enivalda Alves da Silva Pina, coordenadora do curso de Recursos Humanos da Faculdade Santa Marcelina.

Segundo ela, quando as lideranças dão o exemplo e investem no desenvolvimento contínuo das equipes, o ambiente de trabalho se torna mais leve, o que se reflete no aumento do engajamento e da retenção de talentos. “As pessoas querem estar onde são ouvidas, respeitadas e valorizadas. Isso influencia diretamente nos índices de permanência e nos resultados da empresa”, completa.

Essa busca por um ambiente mais acolhedor ganha ainda mais relevância diante dos desafios enfrentados no cenário econômico atual. Com o custo de vida elevado, jornadas intensas e níveis crescentes de estresse e ansiedade, é fundamental que as empresas se posicionem como espaços de apoio e equilíbrio emocional. “Um clima organizacional positivo pode ser decisivo para a saúde mental dos colaboradores e, consequentemente, para a performance do negócio”, destaca Enivalda.

Apesar da crescente valorização dessas habilidades, a especialista observa que muitas empresas ainda cometem erros básicos na construção de um clima saudável. A falta de escuta ativa, a desconexão entre discurso e prática e a ausência de ações contínuas são obstáculos recorrentes. “Promover qualidade de vida no trabalho exige consistência e alinhamento cultural”, reforça.

Nesse contexto, o setor de Recursos Humanos tem um papel cada vez mais estratégico. Ao utilizar dados, promover treinamentos, desenvolver lideranças e implementar políticas inclusivas, o RH deixa de ser apenas operacional e se torna um verdadeiro articulador de relações humanas dentro das empresas. A especialista Enilvada Alves da Silva Pina, traz algumas dicas para quem trabalha no setor:

5 práticas para um clima organizacional mais saudável

- Estimular a escuta ativa e o diálogo constante
- Desenvolver lideranças mais empáticas e conscientes
- Investir em treinamentos de soft skills para todas as equipes
- Alinhar discurso e prática no dia a dia organizacional
- Promover ações contínuas de bem-estar e valorização dos colaboradores

Sobre a Faculdade Santa Marcelina

A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Psicologia, Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética. Além disso, há também a opção de cursos na modalidade de ensino a distância, que incluem Administração, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar e Gestão de Recursos Humanos.