Novas jornadas de trabalho são remodeladas com inovação digital, detalha especialista
Tecnologia e novos hábitos impulsionam modelos de trabalho flexíveis, com foco em autonomia, produtividade e bem-estar; geração Z lidera transformação e desafia empresas a repensarem gestão e cultura organizacional.
O que começou como uma medida emergencial durante a pandemia se consolidou como um novo padrão do mercado. A flexibilidade no trabalho evoluiu, deixando de ser apenas uma opção entre o home office e escritório para se tornar um arranjo complexo e personalizado, envolvendo autonomia de horários, foco em entregas e produtividade, além de um novo pacto de confiança entre líderes e colaboradores.
De acordo com Thales Zanussi, fundador e CEO do Mission Brasil, maior plataforma de serviços recompensados do país, a discussão superou o ‘onde’ se trabalha para focar no ‘como’ e ‘quando’. “Estamos vendo uma ruptura estrutural na forma como o fluxo de tarefas é pensado e executado”, analisa ele.
Segundo o Digital Worker Experience Survey, do Gartner, 43% dos trabalhadores afirmam que horários flexíveis aumentaram sua produtividade. Já outros 30% destacam que a redução ou eliminação do tempo de deslocamento contribuiu diretamente para a melhora no desempenho.
A entrada da chamada Geração Z ao mercado de trabalho acentuou essa transformação. Jovens profissionais buscam empregos que ofereçam autonomia, propósito, bem-estar e ambientes que respeitem sua individualidade. Ainda de acordo com o levantamento, 64% dos ouvidos são mais propensos a considerar um cargo que permita horários flexíveis. “A nova geração não vê sentido em bater ponto. Eles querem ser avaliados por entregas, e não por presença. Querem flexibilidade atrelada à responsabilidade”, avalia Zanussi.
Motor da revolução
Apesar da preferência e a questão da produtividade justificarem a expansão do trabalho flexível, a tecnologia pode ser tratada como a verdadeira viabilizadora por trás da transformação. Novas plataformas digitais permitem que equipes colaborem remotamente, com eficiência, mesmo em diferentes fusos horários e localizações. “Esse cenário abriu espaço para novas possibilidades operacionais que hoje já fazem parte da rotina das empresas”, afirma o executivo do Mission.
Dentre as tendências está a hiperpersonalização da jornada, na qual cada profissional pode seguir um modelo único, adaptado ao seu perfil e função. Ferramentas como Notion, Confluence, Trello e Clip auxiliam gestores a organizar escalas, distribuir recursos e manter a equidade, independentemente do local ou horário de trabalho. “Algumas pessoas prosperam no escritório, outras em casa, e muitas em um modelo híbrido variável. A tecnologia é o fio condutor que permite essa flexibilidade com base em dados, não em achismos, respeitando individualidades sem perder performance”, reforça Zanussi.
Além da gestão, a tecnologia também atua na proteção do bem-estar. Recursos como "modo foco", pausas programadas e análise de uso ajudam a combater o excesso de conexão, o chamado always on. A IA generativa também entrou em cena como uma aliada da produtividade, automatizando tarefas repetitivas e liberando tempo para atividades estratégicas. “De resumos de reuniões a relatórios analíticos, a inteligência artificial já é parte do dia a dia das equipes híbridas”, finaliza o executivo.
Escritórios reconfigurados
Apesar do cenário transitório, é importante ressaltar que o escritório físico não desapareceu, mas foi ressignificado. O espaço deixou de ser o único lugar de trabalho para se transformar em um hub de colaboração e cultura entre a equipe. “O escritório moderno vai além da presença em si, oferecendo uma experiência ao colaborador. O deslocamento deve ser justificado com valor agregado”, detalha o CEO do Mission.
Mesmo com ganhos em produtividade, inclusão e bem-estar, a transição do espaço físico não está livre de problemas. Uma pesquisa divulgada pela Microsoft aponta que, enquanto alguns profissionais consideram as reuniões online mais inclusivas, outros encontram dificuldades em se manifestar digitalmente, sendo menos propensos a contribuir.
Para Zanussi, outro ponto de atenção passa pelo enfraquecimento das chamadas "colisões casuais", como são conhecidas as interações espontâneas entre equipes, sendo importantes para gerar ideias e inovação. “Esse dado reforça a necessidade de um desenho intencional da jornada de trabalho, onde tecnologia, cultura organizacional e modelo de liderança caminhem juntos a fim de proporcionar o equilíbrio entre todas as partes”, conclui ele.
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