Como a IA impulsiona a escalada e o sucesso das empresas
Por Eduardo Schuler, CEO da Smart Consultoria e especialista em Growth e escala de negócios*
A transformação digital que se anunciava aos poucos ganhou velocidade nos últimos anos com o avanço da inteligência artificial (IA), tornando-se parte central das estratégias de crescimento em diferentes setores da economia. Longe de ser apenas uma promessa futurista, a IA já se consolida como uma ferramenta concreta para escalar negócios, aumentar a produtividade e melhorar os resultados financeiros. Mesmo assim, grande parte das empresas ainda hesita ou desconhece o real potencial dessas tecnologias, muitas vezes por receio de mudança ou pela ausência de conhecimento técnico.
Atualmente, é possível automatizar tarefas repetitivas, personalizar o relacionamento com clientes, antecipar demandas e até prever comportamentos de compra com alto grau de precisão. Com isso, negócios conseguem operar com maior eficiência, reduzindo custos operacionais e aumentando a margem de lucro. Um estudo do Google Cloud reforça esse potencial, onde revela que 66% das empresas que se prepararam adequadamente para adotar IA relataram ganhos significativos em eficiência operacional.
Esses benefícios, no entanto, ainda estão longe de ser uma realidade para a maioria das organizações. Embora as possibilidades da IA sejam amplas e os ganhos já se manifestem em diversas frentes, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para sair do plano das intenções e estruturar uma adoção eficaz. Uma pesquisa da McKinsey aponta que 92% das empresas planejam aumentar seus investimentos em IA, no entanto apenas 1% das organizações se consideram maduras no uso de IA generativa.
Além da eficiência operacional, a IA também fortalece a inteligência de mercado, através de ferramentas avançadas permitem cruzar dados internos e externos para mapear tendências, testar hipóteses com agilidade e orientar decisões com base em evidências. Isso torna o processo de escalar um negócio menos dependente de intuição ou tentativa e erro, e mais guiado por previsibilidade e controle. O resultado é um modelo de gestão mais ágil, menos oneroso e com maior capacidade de adaptação às mudanças do mercado.
Apesar dos avanços, ainda há um grande contraste entre as empresas que já adotaram a inteligência artificial e aquelas que resistem a essa transformação. Enquanto alguns empreendedores relatam aumentos expressivos no faturamento e reduções significativas de custos com o uso da automação inteligente, muitos ainda permanecem estagnados, seja por desconhecimento, insegurança ou falta de orientação técnica. Um levantamento da TOTVS, em parceria com a H2R Insights & Trends, revela que 50% das empresas brasileiras ainda não utilizam a IA de forma estruturada.
Parte desse desafio está na cultura organizacional. A adoção bem-sucedida da IA depende menos de tecnologia e mais de mentalidade, exigindo uma disposição para revisar processos, treinar equipes e adaptar estruturas à lógica dos dados e da automação. A resistência à mudança, quando somada à ausência de metas claras e à subutilização das ferramentas, pode anular o potencial da IA mesmo em empresas que investem pesado em tecnologia, pois o diferencial competitivo está na capacidade de transformar ferramentas em estratégias de negócio.
A inteligência artificial deixou de ser um diferencial do futuro para se tornar uma exigência do presente. Empresas que buscam crescimento sustentável precisam enxergar a IA não como uma tendência passageira, mas como um componente estratégico do negócio. Isso exige investimentos em capacitação, infraestrutura e, sobretudo, na construção de uma cultura de aprendizado contínuo. A pergunta central já não é mais se adotar IA, mas como e quando fazer isso de forma intencional, com propósito claro e foco em resultados concretos.
*Eduardo Schuler é CEO da Smart Consultoria, multiempresário e especialista em Growth e escala de negócios. Ao longo de sua trajetória, contribuiu estrategicamente para o crescimento exponencial de grandes marcas brasileiras, como Melissa e O Boticário.
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