Diversificação como Estratégia em Tempos de Guerras Tarifárias e Crises Econômicas
Especialista relaciona 5 opções inteligentes para manter a carteira de investimentos mais segura
Guerras tarifárias entre gigantes econômicos, decisões políticas imprevisíveis, reciprocidade e bolhas que estouram sem aviso. O investidor de hoje em dia transita praticamente em um campo minado e a única saída segura não é uma linha reta, mas um mapa de possibilidades.
“Diversificar não é sobre apostar em tudo, é sobre não depender de um único ativo para alcançar os objetivos. Quando a bolsa balança, a renda fixa segura. Quando o dólar sobe, o ouro pode equilibrar. Quando um setor encolhe, outro pode surpreender. Cada um tem o seu comportamento e é da combinação inteligente entre eles que nasce a resiliência da carteira”, afirma Adriana Ricci, especialista no assunto e fundadora da SHS Investimentos.
Adriana reforça que a melhor forma de diversificar depende do perfil do investidor, conservador, moderado ou arrojado, dos objetivos no curto, médio e longo prazos, e do momento econômico. Em linhas gerais, ela aponta 5 opções que, segundo os analistas de mercado, estão valendo a pena para quem quer compor uma carteira mais segura e inteligente:
- Renda fixa não é mais só para os conservadores: Importante lembrar que não temos “só” o tarifaço no radar, os juros estão bastante elevados no Brasil, então ativos como Tesouro IPCA+, CDBs de bancos médios e as LCIs/LCAs voltaram a oferecer bons retornos com risco controlado. Esses produtos ajudam a dar estabilidade à carteira, protegendo contra a inflação e proporcionando a renda previsível no longo prazo.
- Fundos imobiliários (FIIs): Os FIIs continuam sendo uma boa porta de entrada para diversificar sem grandes aportes. Geram renda mensal, têm isenção de IR para pessoas físicas e acompanham o setor real da economia, como logística, escritórios e shoppings. Uma boa pedida agora são os FIIs de galpões logísticos ou recebíveis (papéis), que se beneficiam de contratos atrelados ao IPCA ou CDI.
- Ações: qualidade acima de modismo. Não se trata de abandonar a bolsa, mas de saber onde pisar. O foco deve estar em empresas sólidas, com bom histórico de lucro, baixo endividamento e resiliência setorial. Empresas de energia, saneamento e bancos costumam performar, mesmo em momentos de instabilidade. E sim, é preciso estar bem informado e, para isso, o papel do assessor de investimentos é fundamental.
- Internacionalização: blindagem em moeda forte. Investir fora do Brasil deixou de ser luxo, virou necessidade. Ter uma parte do patrimônio em dólar (via BDRs, ETFs internacionais ou contas globais) é uma forma de se proteger contra a desvalorização cambial e os riscos locais.
- Alternativos: um toque de ousadia com inteligência. Commodities (como ouro) e fundos multimercado também têm seu espaço, desde que em doses bem pensadas. Eles ajudam a diluir o risco e, em alguns casos, podem performar melhor justamente quando o tradicional for de mal à pior.
Para finalizar, Ricci, que tem 25 anos de experiência no mercado financeiro e já viveu diversas crises, lembra que diversificar exige planejamento, análise e, muitas vezes, abrir mão de ganhos rápidos em troca de uma estratégia mais sólida. “Em um cenário onde os conflitos se sobrepõem e o inesperado deixou de ser exceção, essa pode ser a diferença entre sobreviver e prosperar”, finaliza.
Sobre a especialista: Adriana Ricci é especialista em investimentos e tem 25 anos de atuação no mercado financeiro. É fundadora, gestora e head de Operações da SHS Investimentos, empresa que atua no mercado financeiro desde 2008 e possui 2 unidades, sendo a sede em São José dos Campos, SP.
Possui certificações pela Ancord como Assessora de Investimentos, pela Anbima no PQO, Programa de Qualificação Operacional da Bolsa de Valores, e CPA-20, e pela Febraban, a FBB-100. Bacharel em Administração e Financista, pós-graduada com MBA em Finanças, Auditoria e Controladoria pela FGV.
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