Empresas avançam na adoção de IA, mas enfrentam desafios para escalar
Estudo Global revela que 61% das organizações já utilizam inteligência artificial; especialistas da Nero AI apontam os principais desafios da nova fase da transformação digital
Uma pesquisa global realizada pela CGI com mais de 1.800 executivos revelou que 61% das empresas já utilizam inteligência artificial (IA), sendo 35% com IA tradicional e 26% com IA generativa. A digitalização segue como prioridade estratégica para dois terços dos líderes entrevistados, e mais da metade das companhias prevê investimentos superiores a US$ 200 milhões em programas de tecnologia da informação nos próximos três anos.
Apesar do avanço, o levantamento aponta obstáculos estruturais para que a adoção da IA ocorra de forma sustentável e em larga escala. “Muitas empresas têm iniciativas promissoras, mas enfrentam entraves relacionados a sistemas legados, dados fragmentados e falta de governança. Isso dificulta a integração dos modelos aos fluxos reais do negócio”, avalia Gabriel Valentim, engenheiro de computação e pesquisador especializado em inteligência artificial, cofundador da Nero AI.
Segundo Valentim, boa parte dos projetos de IA nasce de forma isolada e acaba estagnando na fase de piloto. “Um dos caminhos para avançar é investir em arquiteturas modulares e esteiras de MLOps, que permitam experimentar com segurança e evoluir rapidamente para produção”, afirma. “Na Nero, conseguimos acelerar essa jornada com estruturas técnicas reutilizáveis, conectores prontos e um modelo ágil de entrega em ciclos curtos. Isso garante aprendizado rápido, validação com stakeholders e estabilidade em produção, conciliando velocidade de inovação com compliance”.
Escassez de talentos continua sendo gargalo para o setor
Apenas 28% das organizações ouvidas afirmam ter modelos operacionais suficientemente ágeis para absorver novas tecnologias. A escassez de profissionais qualificados em TI também persiste: 70% das empresas relatam dificuldades para recrutar talentos.
Para Enrico Gazola, economista e cofundador da Nero, o desafio vai além da contratação. “Não se trata apenas de atrair profissionais qualificados, mas também do custo e da complexidade envolvidos em recrutamento, onboarding e retenção — etapas que podem levar meses e consumir um orçamento significativo”.
Estratégia e ROI ganham centralidade nos projetos
Com o aumento dos investimentos em tecnologia, Gazola aponta que o foco das empresas deve estar em alinhar a tecnologia aos objetivos de negócio. “Antes de investir em IA, é preciso definir o problema que se quer resolver, entender a dor do negócio e mapear os ganhos esperados com indicadores claros”.
Segundo ele, os projetos mais bem-sucedidos são os que colocam o ROI no centro e adotam métricas objetivas. “Incentivamos nossos clientes a firmarem contratos com metas de desempenho claras. Só assim é possível medir, iterar e escalar com confiança”.
IA generativa com produtividade é mudança de paradigma
A pesquisa também destaca o avanço da IA generativa, presente em 26% das organizações. Para Gazola, a tecnologia representa um salto comparável à chegada da internet comercial. “Pela primeira vez, temos uma tecnologia que permite interagir com sistemas complexos usando linguagem natural, automatizando tarefas antes impensáveis”.
Ele ressalta que áreas como jurídico, atendimento, marketing e desenvolvimento de software já começam a se transformar. “Modelos multimodais abrem novas possibilidades ao integrar texto, imagem, áudio e código. Nosso papel tem sido ajudar empresas a transformar curiosidade em projeto real, com impacto direto no resultado”.
Regulação e ética exigem governança desde o início
Com o avanço das legislações internacionais, como o AI Act europeu, cresce a necessidade de uma abordagem responsável na implementação da IA. “A pressão por resultados rápidos não pode atropelar critérios de segurança, transparência e ética”, afirma Valentim.
“Integramos segurança da informação, controle de viés, rastreabilidade de decisões e monitoramento contínuo. Só há escala sustentável quando a empresa consegue confiar, documentar e explicar o que está sendo feito com clareza técnica e ética”, completa.
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