Balança comercial registra superávit de US$ 7 bilhões em novembro de 2024 (Destaque)
Em novembro de 2024, o Brasil exportou US$ 28,02 bilhões e importou US$ 20,99 bilhões, registrando um superávit de US$ 7,03 bilhões. Com esse desempenho, a corrente de comércio brasileira atingiu o valor de US$ 49,02 bilhões. Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No acumulado de 2024, as exportações somam US$ 312,27 bilhões, o que representa uma queda de 0,4% em relação ao mesmo período de 2023. Já as importações totalizam US$ 242,41 bilhões, um aumento de 8,6% em comparação com o ano anterior. O saldo comercial nos onze primeiros meses do ano foi positivo em US$ 69,85 bilhões, com uma queda de 22% em relação ao mesmo período de 2023, quando o saldo foi de US$ 89,58 bilhões.
Na exportação, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de 25,2% na Agropecuária, que somou US$ 4,51 bilhões; crescimento de 1,6% na Indústria Extrativa, que atingiu US$ 7,59 bilhões; e, por fim, crescimento de 10,5% na Indústria de Transformação, que alcançou US$ 15,73 bilhões. A combinação desses resultados contribuiu para o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi impulsionada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (86,5%), Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (337,1%) e Algodão em bruto (10,3%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (115,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (165,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (1,9%) na Indústria Extrativa; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (28,6%), Celulose (31,4%) e Ouro não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (115,0%) na Indústria de Transformação.
Na importação, o desempenho por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 19,3% na Agropecuária, que somou US$ 0,42 bilhões; estabilidade de 0,0% na Indústria Extrativa, que totalizou US$ 1,16 bilhões; e, por fim, crescimento de 10,4% na Indústria de Transformação, que alcançou US$ 19,24 bilhões. A combinação desses resultados levou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (21,2%), Milho não moído, exceto milho doce (29,1%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (17,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (38,9%), Outros minerais em bruto (25,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (26,4%) na Indústria Extrativa; Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (25,9%), Motores e máquinas não elétricos e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (31,2%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (44,9%) na Indústria de Transformação.
Os principais parceiros comerciais continuam sendo a Argentina, China (incluindo Hong Kong e Macau), Estados Unidos e União Europeia.
Aparecido Rocha – insurance reviewer
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