Desafios e grandes oportunidades do Open Insurance
Especialista em tecnologia comenta sobre as particularidades e o cenário de desenvolvimento para o setor de seguros
Marcelo Pessoa
O Open Insurance é a versão para o nosso setor do Open Banking, conceito de inovação aberta e compartilhamento de dados para ofertas assertivas ao consumidor. Mas há particularidades na implementação desse sistema no mercado de seguros. Na visão de Marcelo Pessoa, Country Manager da N5, empresa de software para fintechs, bancos e seguradoras, aqui temos desafios técnicos e desafios de negócio, além do investimento necessário para que se cumpram os prazos de implementação. “A fase 2 com a gestão do consentimento do cliente e a fase 3, com a jornada de contratação de serviços via APIs, são bons exemplos dos desafios técnicos. Do ponto de vista de negócio, saber trabalhar com os dados dos clientes para gerar ofertas e soluções personalizadas me parece ser o ponto chave. Implementar o modelo de negócio ‘Open’ é tão complexo e ao mesmo tempo tão cheio de grandes oportunidades para todas as indústrias”, aponta, enfatizando que aprender com a implementação do Open Banking, seja do lado técnico seja do lado de negócio, é um ponto positivo para o Open Insurance.
Sobre as Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguro (SISS), que atuam no âmbito do Sistema de Seguros Aberto (Open Insurance), ele acredita que elas serão “os grandes vórtices de inovação disruptiva”. “Corretoras e seguradoras que se organizarem neste novo modelo, de forma dinâmica e inovadora, vão ter grande vantagem competitiva. Imagino o quanto, por exemplo, novos marketplaces de seguros, com produtos personalizáveis, vão beneficiar os clientes e criar novas oportunidades de receita, especialmente chegando a segmentos de clientes que hoje não consomem produtos de seguros”, visualiza Marcelo Pessoa.
O especialista prevê que, no final, o mercado irá se expandir a partir da competição e inovação em produtos. “Há grande espaço ainda no Brasil para o aumento da penetração de produtos de seguros na população”, pondera.
Para o sucesso do modelo, ele acredita que faltam especialmente definições mais claras sobre o papel do corretor na resolução da Susep que institui o Open Insurance. “O corretor em um primeiro momento pode ser impactado pela maior concorrência, com uma eventual queda nos preços dos seguros tradicionais, mas vai ganhar nos médio e longo prazos quando o mercado expandir. Apesar de toda a digitalização que virá ainda mais forte esses profissionais serão fundamentais para auxiliar os clientes a fazerem melhores escolhas. Especialmente os especialistas. A turma que é muito generalista e que mais faz apenas cotação de preços terá mais dificuldades”, diz.
Para ele, um ponto a destacar é o quão inovador e acelerado está o processo de Open Finance no Brasil. “Com isso a implantação do Open Insurance nos prazos estabelecidos vai nos tornar pioneiros neste campo. Isso é bom e desafiante ao mesmo tempo. Acredito que os ganhos serão muito grandes nos médio e longo prazos”, comenta, enfatizando que o movimento ‘Open’ é universal e vai impactar todas as indústrias. “O quão antes nos adaptarmos, aprendermos e usufruirmos dos benefícios melhor”.
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