Seguro de Vida é solução e oportunidade para corretores

Luiz Mário Rutowitsch, presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, falou que há meses o clube queria desenvolver um projeto em conjunto com o Clube dos Corretores de Benefícios e uma das coisas pensadas foi criar a comissão de benefícios do clube. “Podemos trocar experiência e integrar a categoria, o que é importante”, destacou.

Sobre a retomada das atividades que vem acontecendo, Alfeo destacou que é preciso ter a preocupação com o vírus, mas acredita que será preciso conviver com ele. “A vacinação é fundamental para que possamos controlar a disseminação e os casos graves. Mas é um vírus como outros que existem e outros que vão surgir”, disse.
Ao responder um questionamento de Dayse sobre a percepção das pessoas sobre seguro de vida, Pedro disse achar que mudou tudo em relação aos clientes. “Se formos pensar há pouco tempo, o seguro de vida era algo automático. Às vezes, a família perdia alguém e nem sabia que tinha seguro. Hoje mudou a expectativa em relação ao seguro de vida”, disse ele.

Para ele, o aumento de sinistro permitiu mostrar para as famílias como o sinistro pode ser atendido e acabou fazendo que “nos aproximássemos das famílias; a pandemia não tem ponto positivo, mas o seguro de vida acabou sendo a solução para muita gente”, analisou.

Nesse sentido, ele disse que o seguro de vida deve ser visto como solução. Para Dayse, ele passou a ser mais conhecido e Pedro completou: “o seguro de vida efetivamente agora é um benefício”.

Pedro explicou que o seguro de vida passou por uma transformação e é uma oportunidade. “Passamos a ver o cliente e não o negócio. Estamos tendo alternativas para proteger o cliente e não importa se é pessoa física ou jurídica. Na hora de analisar a necessidade desse cliente, passo a analisar a pessoa e passou a entender o processo, a família, o patrimônio, começo a estudar essa relação de necessidade e criar alternativas de proteção. Essa mudança de conceito é a verdadeira consultoria porque começo a achar solução para proteger empresas e pessoas”, definiu.

Para Alfeo, o seguro de vida é uma necessidade e virou objeto de desejo. “Quem não conhece alguém que perdeu meses de renda ou alguém na pandemia. O seguro de vida antes se falava de morte. E ela é apenas uma cobertura. Todo mundo precisa mais do que uma cobertura de morte”, disse.

Ele destacou ainda um dado da Fenaprevi de que algo em torno de 15% das pessoas que morreram de covid tinham cobertura de seguro. “Pelo volume médio, eram seguros coletivos e o seguro de vida coletivo não é suficiente. O que falta na sociedade é o entendimento do quanto ela necessita de coberturas para dar segurança à família. Cada pessoa tem uma necessidade diferente, por isso, o seguro coletivo não é a solução”, ponderou.

Eles ainda falaram sobre previdência e destacaram que o corretor precisa se interessar em colocar o seguro de vida na carteira. “Esse é um seguro que não dá muito trabalho”, afirmou Dayse.

Pedro disse que as seguradoras têm feito movimento para melhorar as oportunidades para ajudar os corretores a se desenvolverem no segmento de benefícios. “Só acho importante que o corretor se identifique com um nicho ou produto para ele partir para a seguradora e buscar ali como alternativa porque se não todo mundo vai fazer curso de seguro de vida na seguradora e vai ser improdutivo”, analisou.

Confira a live na íntegra: