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Flexibilidade dos negócios: a saída das PMEs em tempos de crise

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Por João Evangelista, gerente sênior de Planejamento Estratégico e Portfólio na Printi

Nutella, Monopoly e Uber. O que elas têm a ver? É estranho, mas essas marcas têm em comum algo que foi crucial para o sucesso de seus negócios: a capacidade de enxergar oportunidades nos mais diversos cenários de crise. Após a segunda guerra mundial, o cacau havia sumido nos campos da Itália, e foi aí que Pietro Ferrero resolveu criar um creme mais barato, apenas com avelã, açúcar e uma pitada do fruto que estava em falta. A invenção da Nutella foi um estouro e o produto representa grande parte do faturamento do Grupo Ferrero.

No caso do Monopoly, ou Banco Imobiliário, o contexto foi a crise econômica de 1929, que abalou os Estados Unidos e o mundo. Charles B. Darrow, desempregado na época, entendeu que as pessoas gostariam de se imaginar investindo e, por isso, teve a ideia de criar um jogo de negociação e estratégia que até hoje é campeão de vendas em todo o planeta.

Por fim, a recessão de 2008 foi o pano de fundo para a criação da Uber. O estalo veio quando Travis Kalanick e Garrett Camp tiveram dificuldades para pegar um táxi em Paris durante o inverno e se deram conta de que muita gente estava buscando fontes alternativas de renda por causa da falta de trabalho. Graças à globalização, conseguiram chegar a uma solução padronizável e, atualmente, o serviço está presente em mais de 60 países.

Em 2020, uma crise de saúde inimaginável se mostrou um dos maiores desafios para a humanidade, assim como para empresas de diferentes portes. A reinvenção de seus negócios tem sido uma saída para empreendimentos de setores variados, principalmente no que diz respeito às pequenas e médias empresas. No universo das startups, essa adaptação tem até nome: ‘pivotar’, termo que vem do inglês pivot e significa ‘girar’.

De acordo com um levantamento feito pela Visa, cerca de 77% das startups brasileiras já pivotaram pelo menos uma vez desde a sua criação. Mesmo sendo normal entre as empresas iniciantes, o conceito ganhou protagonismo com a crise da Covid-19, já que muitos empreendimentos precisaram rever seu caminho para seguir crescendo mesmo em um cenário desafiador.

Segundo um estudo do SEBRAE, 88% dos lojistas identificaram uma queda importante no seu faturamento mensal por causa da pandemia. No entanto, o levantamento feito aponta que cerca de 400 mil empreendimentos tiveram um aumento médio de 47% na receita após mexerem no seu modelo de negócio, explorarem novos canais e identificarem alternativas para seguir vendendo.

Talvez o maior caso de sucesso seja o setor alimentício. Grandes redes de restaurantes - e até pequenos bares e estabelecimentos de bairro - entraram na onda do delivery para seguirem vendendo, ao mesmo tempo em que protegem seus consumidores e funcionários. Os shopping centers também se reinventaram e conectaram estoques de suas lojas a marketplaces para continuar faturando, além de terem aderido ao sistema drive thru, pelo qual os consumidores retiram os produtos encomendados previamente.

De fato, não está sendo fácil para ninguém passar por esta fase, mas a pandemia certamente deixará os empresários mais resilientes e preparados para adversidades em seus negócios, além de proporcionarem novas experiências para seus clientes.


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