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Instituto Capitalismo Consciente Brasil e Humanizadas lançam “Relatório de Práticas Emergentes dos negócios em resposta à crise do Covid-19”

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Tercio Silveira
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Estudo, com participação da USP São Carlos, comparou práticas recentemente adotadas pelas empresas brasileiras no início da pandemia de coronavírus com ações identificadas na Pesquisa Empresas Humanizadas 2019

Um estudo realizado em parceria entre o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), a startup de impacto Humanizadas e a Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, deu origem ao “Relatório de Práticas Emergentes dos negócios em resposta à crise do Covid-19”, que pretende trazer reflexões valiosas a respeito dos negócios que queremos para o futuro do país a partir do enfrentamento à pandemia.

“Esperamos que os resultados deste trabalho, ainda que não possam ser generalizados para toda e qualquer empresa, possam servir de inspiração para empresários de diversos setores”, afirma Pedro Ernesto Paro, CEO e cofundador da Humanizadas e coordenador da equipe que realizou o relatório.

De um lado, o estudo mapeou as redes sociais de 123 empresas escolhidas aleatoriamente no período entre 16 e 31 de março, identificando 94 práticas emergentes em resposta à pandemia. Para avaliar o fenômeno de mudança diante da crise atual, esses dados foram correlacionados sob a lente da teoria de Meta Capitais, idealizada pelo pesquisador Sean Esbjörn-Hargens, especialista em liderança e teorias integrativas para organizações, que avalia o relacionamento entre quatro tipos de impacto, dez tipos de capital e quatro medidas bottom lines de sucesso (pessoas, planeta, lucro e propósito).

Em seguida, esses dados foram comparados com os da Pesquisa Empresas Humanizadas 2019, que revelou 376 práticas de sucesso adotadas por 22 empresas no Brasil, em um período de estabilidade, sob uma perspectiva de múltiplos stakeholders (todas as partes interessadas pelo negócio, como clientes, consumidores, lideranças, colaboradores, fornecedores, parceiros, conselho, sócios, investidores, meio ambiente e sociedade de maneira geral).

A metodologia utilizada na Pesquisa Empresas Humanizadas foi inspirada no levantamento que identificou 28 empresas humanizadas nos Estados Unidos, realizada pelo indiano Raj Sisodia, da Babson College, um dos fundadores do movimento global Capitalismo Consciente. Essa abordagem foi aperfeiçoada por Pedro Paro, permitindo abranger um número crescente de empresas, tanto no território nacional, quanto em outros países. O relatório também convida as empresas a participar da Edição 2020 da pesquisa “Empresas Humanizadas”, acessando o site www.humanizadas.com.

Os critérios da teoria dos Meta Capitais também foram utilizados para confrontar as duas bases de dados. Os resultados apontam que, em resposta à crise, as empresas avaliadas começaram a adotar práticas de negócio favoráveis aos capitais saúde, financeiro, social e manufaturado. Já na pesquisa de 2019, as práticas das Empresas Humanizadas tinham foco em capital humano, social, cultural e natural. Em meio à crise econômica e social provocada pela pandemia do Covid-19, as empresas passaram a priorizar a saúde e o bem-estar físico das pessoas. Em função disso, elas dispuseram seus ativos e infraestrutura à serviço de seus colaboradores e da própria população. Muitas empresas e bancos também ofereceram apoio financeiro como resposta à crise econômica. A análise preliminar indica que as demandas de curto prazo estão muito associadas a necessidades básicas dos negócios e das pessoas.

Por outro lado, as empresas deixaram alguns pontos cegos em sua gestão: o bem-estar psicológico, o senso de propósito, a coerência e a força cultural, a atenção aos recursos naturais, as competências e as habilidades. Esses aspectos que vêm sendo negligenciados representam recursos valiosos para a inovação dos negócios no cenário pós-crise e, caso sejam esquecidos, podem afetar o futuro dos negócios, afirma o estudo.

O conteúdo também traz insights, com exemplos de empresas que adotaram boas práticas de gestão que podem endereçar os pontos cegos dos negócios.“Em nossa história recente, esta também é a primeira vez na qual, coletivamente, experimentamos o capital social com tamanha força. Neste momento podemos estar diante da crise que tanto necessitávamos para entrarmos no próximo estágio evolutivo de nossas lideranças, organizações e sociedade. O capital social pode significar o catalisador dessa transformação. Ele pode ser o responsável pela ativação dos outros capitais, fundamentais para desenvolvermos a antifragilidade em nossos sistemas e organizações”, afirma Paro.

A crise evidenciou a importância da qualidade das relações para os negócios, acelerando o processo de transformação digital para garantir a conexão entre colaboradores e clientes. Além da preocupação com questões urgentes, como a saúde dos colaboradores e seus familiares, a segurança financeira, a capacidade de manter os relacionamentos e a produção de bens e serviços, a pandemia trouxe uma pressão às finanças e ao futuro dos negócios, exigindo cortes de custos. Nesse contexto, os negócios que conseguirem garantir a sobrevivência e a atenção aos pontos cegos identificados (capital humano, psicológico, cultural e espiritual) podem sair da desaceleração econômica mais fortes do que nunca e ainda fortalecer algumas conexões, conclui o relatório.

“As incertezas desse momento são inúmeras. Embora exista uma grande dúvida sobre o tempo que a crise do Covid-19 irá durar, a única certeza é que em algum momento ela irá terminar – e o ambiente de negócios provavelmente não será mais o mesmo. Diante dessa perspectiva, é fundamental que os empresários tenham consciência que as suas ações atuais irão direcionar o futuro de seus negócios”, afirma Pedro Ernesto Paro, CEO e cofundador da Humanizadas.

Embora ressalte que as amostras analisadas sejam diferentes, a comparação entre elas permitiu analisar o fenômeno e as mudanças de atenção das empresas. No entanto, novas práticas podem emergir nos próximos dias e exigir a atualização do relatório.

Ficha Técnica

“Relatório Práticas Emergentes dos negócios em resposta à crise do Covid-19”

Para baixar o relatório, é necessário acessar a landing page: http://humanizadas.rds.land/relatorio-praticas-emergentes.

Sobre o Instituto Capitalismo Consciente Brasil:

O Instituto Capitalismo Consciente Brasil foi fundado em 2013 para incentivar, inspirar e ajudar empresários, empreendedores e líderes a aplicarem os princípios do capitalismo consciente em suas organizações. Para disseminar os fundamentos do capitalismo consciente, o Instituto realiza programas de conscientização, inspiração e educação, através de palestras, eventos, workshops, compartilhamento de casos de sucesso e publicações. Site: https://www.ccbrasil.cc/


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