Curva de Rogers: entusiastas, visionários, conservadores, pragmáticos e céticos, quem é quem na equipe?

Que um bom time é a alma do negócio de toda empresa isso já está mais que comprovado. Mas, e a alta liderança, sabe que é quem na equipe? Conhece cada perfil, características, habilidades de seus pares? Isso é tão importante quanto bater metas, fechar contratos, elaborar projetos inovadores e, indo mais além: pode fazer alguém feliz e realizado profissionalmente e ainda reter talentos. Uma das maiores causas de afastamento de profissionais do ambiente de trabalho é a depressão.

“Conhecendo que está do seu lado fica mais fácil saber o que designar para cada um, até mesmo realocar alguém do time para uma área de maior familiaridade e sinergia daquela pessoa. A pior coisa que tem é trabalhar em algo que não gosta e não é o currículo que determina isso”, diz Maryana Rodrigues, fundadora da HumorLab consultoria de gestão do humor, criatividade, autoconhecimento, liderança e inovação para as empresas.

A humorologista, palavra de domínio registrada pela autora, e que representa, na prática, seu propósito de elevar a sensação de bem-estar das pessoas no ambiente de trabalho, faz analogia à Curva de Everett Rogers, estudioso americano que mapeou o comportamento das pessoas para entender a relação delas com a inovação e novas tecnologias, e como isso é gerenciado pela sociedade.

Ele chegou à conclusão de que existem cinco tipos de perfis de profissionais nas empresas, os entusiastas por excelência (2,5%), visionários (13,5%), pragmáticos (34%), os conservadores (34%) e, por fim, os céticos chamados também de retardatários (16%), e o quanto conhecê-los pode facilitar a inovação e a tão falada transformação digital nos negócios. “Os líderes precisam motivar constantemente os entusiastas para não se desviarem do caminho e irem para o lado dos céticos. Os céticos, por sua vez, precisam ser estimulados a trilharem o caminho dos visionários. A realidade é que, a grande maioria dos profissionais nas empresas, tem uma postura mais pragmática e conversadora”, afirma.

Maryana ressalta que nem todo mundo tem quer ser visionário, mas é necessário rever e criar o efeito manada para equilibrar o time. “Essa revisão tão urgente e necessária ajuda a liderança a reter talentos e motiva a empresa a pensar em contratações mais diversas, o que é um ambiente fértil para a inovação de fato acontecer: ter pessoas na equipe que pensam de formas diferentes e que carregam habilidades distintas”, finaliza.

Quem é a Maryana com y?

Com mais de 10 anos de experiência em empreendedorismo, liderança e técnicas em vendas, estudou Stand-up Comedy para entender como roteirizar o humor, e assim levar conteúdo em formato de palestras e treinamentos para empresas de maneira leve e bem-humorada. Após passar e superar a Síndrome de Burnout, e pela depressão, especializou-se no tema de inteligência emocional com os cursos: “Action for happiness” cujo patrono é Dalai Lama e “Search Inside Yourself “ do Google, feito no Vale do Silício, na Califórnia. Atualmente, já são mais de 32 clientes atendidos, de empresas como ifood, Loggi, Movile, Tim, Zoom, Oracle, Grupo Morena Rosa, OLX. Já realizou, desde 2019, mais de 30 palestras, promoveu mais de 350 horas de treinamento, atingindo aproximadamente 23 mil pessoas, percorreu mais de 19 mil kms pelo País e visitou 13 cidades.