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Presidente da CNseg faz balanço de 2018 e aponta perspectivas para 2019 na abertura do Encontro de Resseguro

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Evento aconteceu entre 8 e 9 de abril, reunindo cerca de 750 participantes

Confira abaixo a íntegra do discurso do presidente da CNseg, Marcio Coriolano, proferido durante a abertura do 8º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro, realizado em 8 de abril, na Barra da Tijuca.https://youtu.be/W4qyZD27pX4

Senhoras e senhores,

Há precisamente um ano, aqui mesmo, dissemos que 2017 não havia sido nada trivial para o País. Embora tenhamos reconhecido que havia o que comemorar, com avanços que pareciam apontar, no ano de 2018, para lenta, porém firme, retomada do crescimento da economia.

Essa perspectiva não se confirmou plenamente, porém, os indicadores do produto, emprego e renda de 2018 foram, em geral, positivos. E melhoraram a base da economia para as reformas que o país necessita. O PIB cresceu 1,1%. A produção industrial avançou 2%. A inflação pelo IPCA convergiu para 4%. A taxa de juros Selic foi estável, acumulando 6,4% em 12 meses.

Um melhor desempenho deve ter sido comprometido pela exacerbação de expectativas produzidas por um período eleitoral muito competitivo. Mas, nossa nação se caracteriza por extraordinária resiliência.

Olhando para frente, o atual governo dá demonstrações de ímpeto reformista em vários setores de atividades. Na economia, nada prometido pela nova equipe difere muito dos fundamentos defendidos com empenho pela equipe econômica anterior.

Mas o tom e ação, são de aceleração das reformas estruturais, como a reforma da previdência, as privatizações, a redução do tamanho e interferência do estado, e a reforma prioritária do marco legal previdenciário. Fora as anunciadas medidas microeconômicas para melhorar o ambiente de negócios.

E, digno de especial referência, é o reiterado compromisso do presidente e da sua equipe com escolhas técnicas para áreas de governo estratégicas e reforço da ética na política e nas relações entre o setor público e a atividade privada.

Especificamente quanto ao nosso setor de seguros, a recessão de 2016 e parte de 2017 produziu efeitos sobre o desempenho de 2018. Mas, à vista de recuos mais expressivos de vários setores econômicos, a estabilidade da arrecadação global da ordem de R$ 460 bilhões é uma boa notícia. Ainda mais considerando o desempenho superlativo de diferentes segmentos de seguros.

Não é mais possível medir o comportamento do nosso setor em termos médios. Somos um mercado em crescente diversificação e reposicionamento estratégico. Que o digam ramos que apresentaram, em 2018, crescimento perto ou acima de dois dígitos, como os seguros patrimoniais massificados, os seguros de transportes, de crédito e garantias e o seguro rural. E, no segmento de cobertura de pessoas, os seguros de vida risco. Sem contar o seguro saúde, que vem se recuperando após ciclo de altos custos médicos.

Se é preciso sintetizar o comportamento de setor de tamanha complexidade como o nosso nos últimos anos, ressalto, nas seguradoras, o ajuste da eficiência operacional e das regras de aceitação de riscos, a revisão tarifária realizada, o elevado padrão de governança obtido, o redirecionamento de linhas de negócios em função de vantagens competitivas e de escala, e a adoção acelerada de processos de inovação.

Mirando o futuro, nossa confederação tem ânimo e esperança. Sentimentos fundados no empenho da equipe do governo que comanda o ajuste fiscal e a ansiada recuperação econômica. Alcançado isso, virão juntas oportunidades de emprego e ampliação da renda. E também a recuperação da capacidade de investimento e da reconstrução da infraestrutura em geral. Tudo isso compondo os principais combustíveis dos seguros.

Por outro lado, as contribuições que entendemos nosso setor possam oferecer para essa tarefa enorme do governo e do parlamento foram reunidas em documento que batizamos de “Propostas do setor de seguros para 2019 – 2022”. As 22 propostas lá elencadas formam nossa bíblia, nossa contribuição para o país. Já tivemos a oportunidade de apresentá-la para vários componentes da equipe econômica.

O setor segurador está preparado para um novo momento do país. A sua solvência e governança vem sendo colocadas à prova, sem arranhões. Em janeiro último, ultrapassamos a barreira de R$ 1 trilhão em provisões de garantias para os riscos assumidos, símbolo da solvência setorial.

E costumo dizer que está ocorrendo uma revolução silenciosa no mercado segurador. Há importantes mudanças estruturais. As companhias ligadas a bancos, as ligadas ao capital estrangeiro e as nacionais vem se especializando crescentemente o ranking mudou de forma importante, criando mais competição e inovações.

O resseguro certamente terá papel importante para a sustentação do mercado segurador em novo ciclo de progresso. Os dados apresentados pelo Paulo Pereira são claros e auspiciosos.

Finalizando, os órgãos reguladores terão papel relevante nessa retomada. Em seu recente discurso de prestigiada posse, a nova superintendente da Susep, Solange Paiva Vieira, anunciou desregulamentação, desburocratização, transferência de atribuições securitárias do governo para a iniciativa privada e estímulos à competição. Ótimas notícias.

Muito obrigado,


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