A força silenciosa da vitamina D na prevenção e na longevidade
Um olhar atualizado sobre como a vitamina D influencia câncer, envelhecimento e saúde cardíaca, segundo evidências científicas.
Segundo um trabalho publicado, o VITAL TRIAL (um dos maiores e mais respeitados estudos, conduzido pelo Brigham and Women’s Hospital, da Harvard Medical School - acompanhou cerca de 25 mil americanos por cinco anos para avaliar os efeitos da suplementação diária de vitamina D₃.), a Vitamina D não é só essencial para ossos e imunidade, como pode ser uma aliada poderosa na longevidade celular, no apoio a pacientes oncológicos e, potencialmente, na prevenção de novos eventos cardíacos, especialmente em quem já sofreu um infarto.
Ou seja, uma única substância natural pode influenciar enormemente a saúde.
“A vitamina D continua sendo uma das ferramentas mais subestimadas da medicina preventiva moderna”, explica o Dr. Adriano Faustino, médico nutrólogo, especialista em medicina integrativa e funcional, em geriatria e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Longevidade (SBML) e da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBMO).
Benefícios em três grandes pilares:
• Prevenção e evolução do câncer
Pesquisadores observaram que a suplementação de vitamina D não apenas reduz o risco de câncer de cólon surgir, como melhora a resposta ao tratamento em pacientes já diagnosticados. O tempo de sobrevida também apresentou aumento relevante.
“Quando falamos de câncer, qualquer intervenção segura que modifique evolução já é valiosa — e a vitamina D tem mostrado exatamente isso”, reforça o Dr. Adriano Faustino.
• Envelhecimento e proteção dos telômeros
A vitamina D demonstrou atuar na integridade dos telômeros — estruturas celulares diretamente ligadas ao processo de envelhecimento. A preservação dos telômeros desacelera o desgaste natural das células.
“Envelhecimento não é apenas tempo; é biologia. Manter telômeros íntegros é um passo importante para viver mais e melhor”, afirma o especialista.
• Saúde cardiovascular
Talvez o achado mais impressionante: a suplementação diária de 2.000 UI de vitamina D reduziu em até 50% o risco de um segundo infarto em pacientes que já tinham histórico prévio.
“Quem já teve um infarto vive com risco aumentado. Se uma estratégia simples consegue reduzir esse risco pela metade, precisamos olhar para ela com muita seriedade”, destaca o Dr. Faustino.
Os resultados reforçam a importância de compreender doses, segurança e individualização — especialmente para quem já tem diagnóstico prévio ou faz acompanhamento médico.
“Vitamina D não é moda; é ciência aplicada. Usada corretamente, ela transforma saúde pública e individual”, conclui o Dr. Adriano Faustino.
Quem é Dr. Adriano Faustino
* Médico graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
* Título de Especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas;
* Formação em Geriatria, Nutrologia, Medicina Funcional, Fisiologia Hormonal e Oncologia Integrativa;
* Coordenador do Ambulatório de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital Regional de Betim/MG;
* Professor universitário nas áreas de Medicina Legal, Anatomia Médica, Primeiros Socorros e Legislação Médica;
* Professor de Pós-Graduação na Fundação Unimed e no Mestrado em Saúde da Faculdade de Direito Milton Campos (MG);
* Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina da Longevidade (SBML) e da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade (SBEMO);
* Idealizador do Programa Saúde Máxima e do Protocolo de Medicina Investigativa, já ajudou milhares de pacientes a transformarem suas vidas com diagnósticos precisos e abordagens terapêuticas baseadas em ciência de ponta, estilo de vida, alimentação e intervenções personalizadas;
* Desenvolvedor do Protocolo C.A.U.S.A. – Câncer, Autocuidado, Unidade, Saúde e Ação;
* Pregador e professor de Escola Bíblica Dominical desde 2001;
* Autor do livro Cientificamente Divino – Princípios bíblicos e científicos para uma saúde máxima.
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