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Parto e Gestação em Tempos de Coronavírus

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Daniela Ribeiro
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28 de maio: Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Morte Materna

Próximo dia 28 de maio (quinta-feira) é o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Morte Materna. Mas, os dados no Brasil em vários âmbitos não trazem muitos motivos para comemorar. No que diz respeito ao parto, por exemplo, segundo o estudo científico The Lancet 2018, somos o 2º. país com maior taxa de cesáreas do mundo, ficando atrás somente da República Dominicana. A porcentagem de nascimento por cirurgias aqui chega a 55,5%, quando segundo a ONU o ideal seria algo aproximado de 15%.

“Muito antes da pandemia e do medo de contágio trazido pelo coronavírus, os dados e procedimentos de nascimentos no Brasil já eram alarmantes, poucas mulheres tinham acesso a partos humanizados e doulas”, explica a ativista do parto humanizado Raquel Marques. Hoje com a instauração da quarentena e a possibilidade de contágio muitas famílias e hospitais têm criado diferentes protocolos. Mas o que é realmente eficaz?

Algumas maternidades estão separando qualquer mãe com sintoma de gripe das demais. A Santa Joana faz uma triagem no caso de partos agendados, diz o infectologista Lívio Dias. Depois dessa triagem há cuidados na hora do parto, objetos pessoais, sala com sistema de circulação de ar adequado, equipe devidamente munida de EPI`s, salas separadas, controle de fluxo de acompanhantes, entre outros procedimentos.

Ainda não há comprovações de que a mãe contaminada possa passar covid-19 para o bebê durante a gravidez, tão pouco na amamentação. Mas, no caso das mães contaminadas o drama é maior ainda. A mãe só tem acesso ao bebe quando os dois recebem alta, o que demora pelo menos 7 dias. Se o caso da doença for grave, alguns partos prematuros estão sendo feitos para que a mãe possa ser entubada.

O número de mães que buscam pelo parto domiciliar, por medo de contagio, também cresceu neste período. “A mulher tem que entender que embora estejamos vivenciando um período totalmente atípico e amedrontador, ela ainda tem direitos que devem ser respeitados”, finaliza Raquel Marques.

Mais Sobre Raquel Marques:

Sou ativista do parto humanizado, dos direitos humanos e Codeputada Estadual no estado de São Paulo, pelo mandato coletivo da Bancada Ativista. A Bancada Ativista é uma iniciativa pluripartidária, independente e voluntária que tem como objetivo eleger ativistas para o poder legislativo em São Paulo, através de campanhas inovadoras e pedagógicas, com foco em diversidade e coletividade. Aqui vai a proposta. Quero dialogar em relação ao parto, o pré-natal, entre outras questões que afetam as vidas das mulheres em tempos de coronavirus.

Em um contexto com um número de infectados subindo a cada dia e que gestantes e puérperas foram incluídas pelo Ministério da Saúde no grupo de risco. O momento do parto virou um momento de dúvidas e incerteza. Onde fazer meu parto? Posso levar doula? Posso levar acompanhantes? Receber visitas? Em quem confiar? São algumas das questões que desejo debater em seu veículo.

Vamos falar sobre isso? Abaixo te conto um pouco da minha história para que você possa me conhecer um pouco mais, bem como conhecer a Bancada Ativista e a Mandata Ativista.

Resumo

Raquel Marques é ativista de direitos humanos, mestre em Saúde Pública, doutora em Medicina Preventiva e presidente da Associação Artemis. Atualmente é codeputada estadual no estado de São Paulo, pelo mandato coletivo da Bancada Ativista, que tem Mônica Seixas como porta-voz.

O Ativismo

Raquel entra para o ativismo em 2001 quando se casa e sente a vontade de ser mãe. Passa então a estudar sobre partos humanizados e domiciliares. “Descobri um novo mundo. Depois disso estive presente na maioria das passeatas e movimentos referentes a partos, doulas e amamentação. Tudo isso paralelo a empreendedorismo em uma empresa de tecnologia”.

Ao se divorciar em 2011 sofre uma ruptura de carreira e funda a Associação Artemis, uma organização dedicada à erradicação da violência obstétrica. Dentro deste contexto e a serviço da organização viajou pelo país todo para auxiliar ativistas, investigar denúncias, dar suporte e orientação a mulheres. A Associação Artemis, também participou do desenvolvimento do projeto de lei 7633/2014 protocolado pelo deputado Jean Wyllys.

Bancada Ativista e Mandata Ativista

No ano de 2017 aceita convite para ser candidata a ser codeputada em uma proposta de mandato coletivo, dentro da Bancada Ativista. Foram eleitos em 2018, como a 10ª candidatura mais bem votada, 150 mil de votos distribuídos em 90% das cidades do estado. E desta forma passa a lutar pelos direitos humanos por outra via, agora dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo.

A Bancada Ativista é uma iniciativa pluripartidária e independente que tem como objetivo eleger ativistas para o poder legislativo em São Paulo, através de campanhas inovadoras e pedagógicas, com foco em diversidade e coletividade.

Já a Mandata Ativista é um espaço de formular, construir conjuntamente e lutar dentro da política institucional pelas causas que já defendemos como ativistas nas redes e ruas. Possui oito codeputados que são: Chirley Pankará, Cláudia Visoni, Erika Hilton, Fernando Ferrari, Jesus dos Santos, Mônica Seixas, Paula Aparecida e a própria Raquel Marques.


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