Doenças cardiovasculares são as maiores inimigas das mulheres
No mês dedicado às mulheres, um alerta: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres estão propensas a terem problemas cardiovasculares, assim como os homens. Há algumas décadas, as complicações eram vistas como típicas do sexo masculino. Outro dado é que as doenças cardiovasculares já superam os tumores de mama e útero nas mulheres, correspondendo a 1/3 de morte do público feminino.
O médico do Departamento de Cardiologia da Rede Mater Dei e do Hospital Belo Horizonte, dr. Augusto Vilela, afirma que há vários fatores que contribuem para esse número. “Quando a mulher entra na menopausa, há uma queda nos níveis de estrogênio. Esse hormônio protege contra a formação de placas de gordura nas artérias. Além disso, outros pontos como obesidade, hipertensão, sedentarismo, tabaco e consumo de bebida alcóolica favorecem para o aumento das doenças cardiovasculares”, ressalta.
Dr. Augusto Vilela lembra ainda que há um grande número de mulheres no mercado de trabalho e isso exige mais responsabilidade e, consequentemente, menor tempo para cuidar da saúde. “As mulheres têm jornada dupla e isso afeta a saúde do coração. O que aconselho é a realização de exames regulares e ir ao cardiologista. Além disso, manter hábitos saudáveis, ter uma dieta equilibrada, ter horas adequadas para o sono e evitar o stress para não ter problemas futuros”, alerta.
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