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Dia Mundial do Sono: você dorme bem?

  • Segunda, 16 Março 2020 12:09
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Eduardo Atalla
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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O ronco e a apneia são causadores de noites mal dormidas

Em 13 de março comemora-se o Dia Mundial do Sono, uma iniciativa da World Association of Sleep Medicine para chamar atenção sobre a importância de se dormir bem. O benefício do sono regular, muitas vezes, é pouco reconhecido. Além de repor as energias, este momento de intervalo influencia no metabolismo, na memória, no sistema imunológico e na prevenção de doenças, como diabetes, hipertensão e obesidade. Sua falta pode trazer ainda irritação, dificuldade de concentração, acidentes e até mesmo depressão.

Um fator comum para a baixa qualidade do sono é o ronco. No Brasil, estima-se que a ocorrência de roncos entre homens de 20 a 40 anos é de 26,5% e aumenta para 36% dos indivíduos acima de 40 anos. Nas mulheres de 20 a 40 anos, a porcentagem é de 8,9%, e acima de 40 anos sobe para 24,5%. Além disso, 45% dos homens e 30% das mulheres acima de 65 anos roncam, e 19% das mulheres e 34% dos homens que roncam frequentemente podem apresentar apneia do sono.

“O paciente que apresenta sintomas da doença deve realizar um estudo do sono por meio da polissonografia, exame que registra as variáveis fisiológicas durante o período de repouso, tais como: atividade elétrica cerebral, movimento dos olhos, tônus muscular, fluxo de ar oral e nasal, esforço respiratório, movimentos de pernas e oxigenação do sangue”, afirma o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.

Apneia – O que é isso?

A apneia obstrutiva do sono é uma limitação do fluxo de ar que ocorre na orofaringe. Esta situação é mais intensa que apenas um ronco, levando a breves e repetidas paradas respiratórias enquanto o indivíduo dorme.

Cada vez que há uma diminuição do fluxo de ar, que pode ser de poucos segundos ou se prolongar por mais de um minuto, ocorre uma diminuição do nível de O₂ do sangue. Por consequência, um aumento do CO₂ leva a um aumento do batimento cardíaco e da pressão arterial.

“Essas alterações ‘avisam’ o cérebro que existe um problema respiratório, gerando um pequeno despertar de poucos segundos. Com isso, há um aumento da contração muscular e restabelecimento da patência (capacidade de manter uma via desobstruída) das vias aéreas e normalização temporária da respiração. Este tipo de evento pode ocorrer inúmeras vezes na mesma noite, levando a uma queda da qualidade do sono”, explica o especialista.

Tratamentos

O tratamento deverá ser individualizado e adequado, levando em consideração a anatomia do paciente e o grau de apneia (leve, moderada ou acentuada).

Existem várias abordagens cirúrgicas para o ronco e a apneia, que têm por objetivo desobstruir as vias aéreas superiores. Entre elas, a correção de desvio de septal e diminuição de cornetos, elevação do palato mole e retirada das amigdalas.

O tratamento também pode ser ortodôntico, e corrige avanços maxilares com uso de aparelhos intraorais. O caso pode até mesmo ser cirúrgico para a melhor adequação da maxila e da mandíbula, e envolve também a participação de um cirurgião buco-maxilo-facial.

Por fim, o paciente pode utilizar o CPAP, um aparelho usado durante o sono que ajuda a respiração por meio de pressão de ar positiva, gerada por uma ventilação forçada, que joga o ar ambiente por uma mangueira (traqueia) ligada a uma máscara, parecido com uma inalação.

Apneia em crianças

A condição é mais comum em crianças com o aumento das amígdalas e da adenoide (carne esponjosa). “Normalmente, o tratamento mais eficiente consiste na retirada desses elementos, por meio de uma cirurgia chamada adenoamigdalectomia”, explica o especialista.

Sintomas

Abaixo, seguem os principais sintomas do ronco e da apneia obstrutiva do sono. “Caso alguém perceba estas manifestações, é necessário procurar um otorrinolaringologista para a investigação diagnóstica e possível tratamento”, finaliza o médico do Hospital Paulista.

Sintomas noturnos:

Ronco alto
Sono agitado
Paradas respiratórias
Engasgos
Nictúria (acordar várias vezes para urinar)
Pesadelos asfixiantes

Sintomas diurnos:

Sono não reparador
Sonolência diurna
Dificuldade de memória e concentração
Irritabilidade
Impotência e diminuição da libido
Cefaleia matinal
Boca seca ao acordar

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana e às novas estações da linha 5-Lilás – AACD Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.


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