Mutirão combate Aedes Aegypti na região Noroeste de Goiânia
Mais de 370 residências foram visitadas durante a ação em região que apresenta mais notificações de casos de dengue na capital
A região Noroeste de Goiânia é a que mais apresenta casos de dengue na cidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 586 casos suspeitos foram notificados na área. Para reduzir esses números, a MRV, em parceria com a Prefeitura de Goiânia, realizou um mutirão para recolher materiais que possam acumular água e levar informações para os moradores do Parque Tremendão e Setor Morada do Sul. A ação ocorreu na última quarta-feira (5).
Ao todo, foram encontrados seis focos do mosquito em 224 imóveis visitados pela equipe nos dois bairros de Goiânia. O grupo ainda visitou mais 148 imóveis que foram encontrados fechados durante a ação. No manejo ambiental foram recolhidos 15 sacos de lixos, cada um com 100 litros de capacidade, e mais de 10 kg de materiais que possibilitam o acúmulo de água, como copos plásticos, latinhas de alumínio, garrafas de vidro e pet, entre outros produtos.
De acordo com coordenador de obras da construtora, Rodney Nastalli, a ação foi positiva porque teve aceitação por parte da comunidade. “Com a união de esforços de 12 colaboradores da obra junto a dez agentes de saúde da Prefeitura conseguimos coletar muitos materiais que poderiam servir como criadouros do mosquito Aedes Aegypti”, destaca um dos organizadores do mutirão.
De acordo com o gerente de vetores da Secretaria de Saúde de Goiânia, Fernando do Nascimento, a região, por concentrar alguns dos bairros com mais casos de dengue notificados, já recebe uma atenção especial por parte da gestão municipal. “Os moradores já estão acostumados com a nossa abordagem e o envolvimento da iniciativa privada e da sociedade no combate ao Aedes, o que sempre dá bons resultados”, comenta.
Somente nas primeiras semanas de janeiro, 4.157 casos foram notificados em Goiás, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Mais de 1.700 casos de dengue foram confirmados durante esse período. Apesar do alto número, houve uma redução de 59,2% nos números de notificações da doença quando comparado com o mesmo período no ano passado. Além da dengue, o Aedes Aegypti também é o vetor da febre amarela, febre zika e da chikungunya.
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