Avaliação da Fertilidade: entenda a importância de planejar a gravidez
Pacientes que pretendem adiar a maternidade devem realizar uma avaliação de sua saúde fértil para evitar problemas futuros
Início de ano é sempre uma boa oportunidade para traçar novos planos e objetivos. Para muitas mulheres, é a hora perfeita de programar a gravidez, enquanto para outras, a carreira profissional ou os estudos ainda são prioridade e a maternidade pode esperar. Mas, até quando? “É preciso que a mulher esteja atenta ao seu relógio biológico, pois a possibilidade de escolher o momento certo para ter um filho pode se tornar um problema, considerando que a fertilidade tem uma queda natural com o passar do tempo”, alerta o Dr. João Pedro Junqueira Caetano, especialista em Reprodução Assistida da Clínica Pró-Criar. Nesse caso, para quem pretende adiar a maternidade, é indicado passar por uma avaliação da fertilidade, que irá analisar as condições da saúde da mulher.
O acompanhamento médico e a realização de alguns exames permitem diagnosticar doenças como endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP), problemas hormonais e uterinos que podem comprometer a fertilidade feminina. Outro importante exame é o teste de reserva ovariana, feito a partir da coleta de sangue, que mede a dosagem de Hormônio Antimulleriano, estimando se a quantidade de óvulos da mulher está acima, na média ou abaixo do esperado para a idade.
A idade, aliás, está diretamente relacionada à capacidade fértil da mulher, conforme explica Dr. João Pedro. No período compreendido entre a primeira menstruação e os 30 anos, a fertilidade se mantém razoavelmente estável. Dos 30 aos 35, ocorre uma queda. E, após os 35, se reduz acentuadamente. “A perda de óvulos é inexorável. Não há nada que a impeça. Uma mulher de 38-40 anos, por exemplo, já perdeu cerca de três quartos de sua reserva. Além disso, os óvulos perdem também a qualidade, o que aumenta os riscos de abortos e alterações cromossômicas”, salienta.
Nesse caso, o especialista da Pró-Criar indica o congelamento de óvulos, de preferência antes dos 35 anos. “Quando a mulher congela seus óvulos até os 35, mesmo que ela venha a descongelá-los para engravidar aos 40, por exemplo, a chance de gravidez permanece a mesma que a de uma mulher de 35 anos, ou seja, em torno de 50-60%. No entanto, é importante enfatizar que o fato de congelar óvulos não garante uma futura gestação, assim como qualquer tratamento da área de reprodução humana”, enfatiza.
Portanto, a dica para quem pretende deixar a gravidez para o futuro é se programar no presente. “Coloque entre seus objetivos de ano novo realizar uma avaliação de sua fertilidade para ter certeza de quanto tempo mais você pode esperar”, finaliza Dr. João Pedro.
Sobre a Pró-Criar
A Pró-Criar, especializada em reprodução assistida, está completando 21 anos de atuação. A clínica tem como objetivo primordial aliar procedimentos técnicos a um atendimento acolhedor àqueles que buscam tratamento de fertilidade. Fundada pelo Dr. João Pedro Junqueira Caetano, especialista em Reprodução Assistida pela AMB, em fevereiro de 1999, a Pró-Criar é formada por uma equipe multidisciplinar de ginecologistas, urologista, embriologistas, psicólogos, e enfermeiras com larga experiência em todas as áreas da reprodução humana. Em fevereiro de 2018 passou a integrar o Grupo Huntington de Medicina Reprodutiva.,
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