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Miniabdominoplastia é eficiente em minimizar alterações inestéticas após a gravidez

  • Sexta, 17 Janeiro 2020 18:15
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Guilherme Zanette
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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A cirurgia é mais simples que a abdominoplastia usual, mas é indicada para pacientes que não possuem grandes excessos de pele e gordura; em alguns casos, a lipoaspiração pode ser associada para potencializar os resultados

Muitas mulheres sonham em ter um bebê, mas se preocupam com a silhueta adquirida depois do parto. É natural que, após nove meses de gravidez, sobre pele e um pouco de gordura na região abdominal. Porém, isso pode ser solucionado através de uma cirurgia chamada miniabdominoplastia. “Diferente da abdominoplastia usual, essa modalidade é recomendada para casos de pequena flacidez. Nela, é realizada uma incisão menor na altura da cicatriz da cesárea, sem que haja mudança ao redor do umbigo – que fica intacto após a cirurgia. Outro benefício é que a cirurgia possibilita a reparação da cicatriz da cesárea, que algumas vezes pode desagradar a paciente”, explica a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Tanto a miniabdominoplastia quanto a abdominoplastia são, muitas vezes, feitas em combinação com a lipoaspiração. Segundo a cirurgiã plástica, existem condições que possibilitam essa associação e outras que inviabilizam. “Se a paciente estiver muito fora do peso, a lipoaspiração além de não ser eficaz, aumenta o risco da cirurgia. Porém, quando há acumulo de gordura na linha da cintura, a complementação com a lipoaspiração ajuda a melhorar a forma do corpo e não apresenta riscos”, afirma.

Como forma de prevenção dos problemas após o parto, muito se fala sobre o uso da cinta após o parto a fim de recuperar a forma do abdômen, mas, segundo a Dra. Beatriz, não há consenso sobre a eficácia da prática, no entanto pode beneficiar o bem-estar das mamães. “Durante nove meses há aumento de massa abdominal, compressão de órgãos e afastamento da musculatura. Com o parto, essas estruturas ficam soltas. Assim, a cinta ajuda como se fosse uma parede abdominal mais resistente, dando apoio a essas estruturas. Apesar de não haver consenso sobre o retorno da musculatura e a diminuição da diástase dos retos abdominais, existe o consenso entre as mulheres de que a cinta melhora a dor. Porém, se utilizada, não há a necessidade de muita compressão, pois cintas muito apertadas podem dificultar a capacidade respiratória e até vascular, podendo aumentar a incidência de trombose nas pernas”, destaca.

Quanto ao pós-operatório, por ser uma cirurgia de grande porte, cuidados são necessários. “É proibido realizar qualquer esforço que utilize os músculos do abdômen por pelo menos 30 dias. Devido ao repouso prolongado, durante a internação é recomendável utilizar meias elásticas e equipamentos que massageiam as pernas, para eliminar o risco de trombose. Após a alta, apenas caminhadas leves dentro de casa. Para exercícios mais pesados, como corrida, ioga, pilates, a recomendação é aguardar, no mínimo, dois meses. A exposição ao sol deve ser evitada por três meses, pelo menos, para evitar prejuízo à circulação e manchas no local”, complementa.

Por fim, a médica diz que existem tratamentos que podem reduzir as alterações do pós-parto, mas se há muita flacidez e hérnia abdominal não existe tratamento a não ser o cirúrgico. O ideal, segundo ela, é fazer o controle do peso durante a gravidez para evitar muitas alterações no corpo. “Exercícios físicos antes, durante e depois da gravidez fazem muita diferença, pois melhoram a qualidade da musculatura do abdômen, influenciando na recuperação. Se optar pela cirurgia, realize-a sob cuidados de um cirurgião plástico capacitado e em hospital adequado, com presença de anestesista e equipamentos suficientes para segurança. Na busca por menores custos, a segurança pode ser negligenciada”, finaliza.

FONTE: DRA. BEATRIZ LASSANCE, cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.


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