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Fábricas inteligentes começam com sistemas de TI e com quem sabe implementá-las desde o alicerce de novas plantas

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Onde a TI participa desde o início, o cronograma encontra menos atritos e a operação avança com mais previsibilidade - Freepik Onde a TI participa desde o início, o cronograma encontra menos atritos e a operação avança com mais previsibilidade - Freepik

*João Carlos Yoshioka Maletzke, PMO Sênior da Gateware

Em projetos industriais complexos, com frentes simultâneas de engenharia, automação, produção e logística, o êxito da operação não depende apenas de estruturas físicas bem executadas ou orçamentos compatíveis com a ambição da planta. A fluidez entre esses elementos está diretamente relacionada à presença da tecnologia da informação como componente desde os primeiros estágios da construção de uma nova fábrica. Onde a TI participa desde o início, o cronograma encontra menos atritos e a operação avança com mais previsibilidade.

A figura do profissional de TI alocado tem ocupado, nesse cenário, um espaço cada vez mais vital. Sua atuação é decisiva, não apenas por sua capacidade técnica, mas pela função integradora que exerce entre disciplinas distintas. Durante a construção de uma planta fabril, cabe a esse profissional traduzir requisitos de chão de fábrica em especificações de sistema, compatibilizar etapas de obra civil com infraestrutura de rede, e antecipar impactos operacionais que só surgiriam na ativação se a TI permanecesse isolada.

As competências exigidas nessa frente envolvem domínio de sistemas de gestão e automação, mas também habilidade de articulação com áreas que operam sob lógicas e prazos distintos. Um gerente de projetos, alocado para coordenar entregas de tecnologia em campo, precisa compreender a sequência crítica da obra, os marcos de ativação fabril e os fluxos logísticos que suportam a entrada em produção. O papel vai além de configurar sistemas. Envolve garantir que esses sistemas estejam prontos, testados e ajustados no exato momento em que o ambiente físico estiver apto a operar.

Essa função tornou-se ainda mais estratégica diante do cenário de escassez de mão de obra especializada. De acordo com dados da Brasscom, o Brasil encerra 2025 com um déficit superior a 500 mil vagas não preenchidas na área de tecnologia da informação e comunicação. O desafio não se resume à quantidade. Falta especialmente o tipo de profissional capaz de atuar em projetos híbridos, com presença em campo, autonomia para decisões críticas e maturidade para transitar entre disciplinas. A alocação, nesse contexto, deixou de ser uma alternativa tática e passou a responder a uma lacuna estrutural do mercado.

Em paralelo à pressão técnica, cresce também a exigência por responsabilidade socioambiental em novos empreendimentos industriais. A implementação de metas ESG depende diretamente da infraestrutura tecnológica. Sem sistemas que permitam medir consumo energético, automatizar iluminação, rastrear resíduos ou controlar emissões, as metas permanecem desconectadas da operação. A viabilidade dessas entregas passa novamente pela presença de profissionais de TI com conhecimento de processo e atuação conjunta com engenharia e produção.

A forma como esses projetos se estruturam também amplia seu impacto além dos limites da planta. Quando a TI participa desde a fundação, o projeto carrega consigo a capacidade de acelerar transformações no território ao redor. Cadeias logísticas se reorganizam, infraestrutura pública é expandida, novos polos de fornecimento são ativados. A alocação de pessoas certas, no lugar certo, não só evita gargalos, como contribui para que o investimento industrial reverbere social e economicamente de forma mais eficiente.

A indústria que emerge neste momento opera em camadas interdependentes. Sistemas e estruturas físicas caminham lado a lado. Nesse arranjo, a tecnologia da informação precisa estar presente desde o início do projeto, posicionada como uma engrenagem estrutural, não como recurso complementar. E quem sustenta essa presença, na prática, são os profissionais alocados com visão sistêmica e capacidade de antecipação.

A consolidação de uma base digital sólida não depende apenas de soluções. Depende de gente qualificada o bastante para fazer a tecnologia chegar antes da produção começar.

*João Carlos Yoshioka Maletzke - Gerente de Projetos de TI, especialista em implementação de tecnologia em ambientes industriais complexos.

Profissional alocado em projetos de alta criticidade por meio da Gateware.

Sobre a Gateware – A Gateware é uma empresa focada em tecnologia, inovação, parceira SAP Partner Open Ecosystem e SAMSUNG SDS, participante do Pacto Global da ONU no Brasil, certificada GPTW (Great Place To Work) pela 5ª vez consecutiva e certificada GPMH (Great People Mental Health). Com matriz localizada em Curitiba, no Paraná, também possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e EUA. Atua nas frentes de PMO Gestão de Projetos, GMO Gestão de Mudanças, Body Shop e Alocação de Profissionais, Células e Squads de Tecnologia, além de ser a desenvolvedora do LivID: aplicativo que realiza Prova de Vida, Recadastramento Digital e Consulta de Óbito.


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