Profissões digitais ganham força e impulsionam a economia criativa global

As carreiras nas artes digitais deixaram de ser tendência para se tornarem um dos pilares da economia criativa. A UNCTAD estima que esse setor movimente mais de US$ 1,5 trilhão por ano e cresça cerca de 10 % acima da média global, enquanto no Brasil já representa 3,11 % do PIB. O avanço das indústrias de animação, jogos e design mostra que criatividade e tecnologia geram riqueza e transformam vidas, dentro e fora do entretenimento.

Apesar do crescimento, o mercado enfrenta um desafio: há muitos profissionais atuando, mas poucos com a qualificação que as empresas exigem. “A gente ouve há anos que faltam profissionais qualificados. Tem muita gente produzindo, mas a maioria não entrega a qualidade e o profissionalismo que o setor demanda”, explica Luca Darè, porta‑voz da Faculdade Méliès. Ele lembra que quem investiu em especialização nos últimos anos já colhe frutos importantes, sinal de que a formação adequada faz diferença.

Nesse contexto, instituições especializadas em artes digitais são estratégicas. A Faculdade Méliès é pioneira no ensino de animação no Brasil e a única faculdade brasileira totalmente dedicada às artes digitais. Credenciada pelo MEC e reconhecida entre as melhores do mundo, é nº 1 da América Latina em qualidade de formação e soma mais de 17 mil alunos formados. A escola prepara profissionais para os principais segmentos criativos:

- Animação – animadores (2D e 3D), artistas digitais, roteiristas, storyboarders, concept artists, modeladores 3D, riggers, editores de vídeo, artistas de efeitos visuais e sound designers;

- Games – desenvolvedores, game designers e game artists;

- Design – designers digitais, UX/UI, web designers e motion designers.

“Ainda existe quem enxergue animação ou conteúdo digital como hobby, mas empresas de tecnologia, entretenimento e comunicação mostram o contrário: buscam talentos capazes de unir criatividade e domínio técnico”, comenta Luca. Os frutos desse preparo são visíveis: ex‑alunos da Méliès trabalham em gigantes como Naughty Dog, Supercell e DreamWorks, participam de grandes produções de cinema e TV e criam projetos autorais que misturam cultura pop e vivências locais.

A instituição também ressalta o tamanho e a importância dessa economia. “O ser humano é criativo e precisa de arte. Hoje essa arte também é digital e alcança pessoas no mundo inteiro. Quando juntamos talento, técnica e estudo, movimentamos uma economia enorme e construímos carreiras globais”, destaca Luca Darè. Ele acrescenta que o maior orgulho da escola é ver ex‑alunos integrando equipes internacionais, prova de que uma formação especializada abre portas concretas.

Fundada há mais de duas décadas, a Méliès acumula conquistas inéditas, como ser a única instituição fora da França a produzir o Festival de Animação de Annecy e ter cursos eleitos entre os melhores do país. Com metodologia prática e docentes que atuam no mercado, continua a moldar os profissionais que impulsionarão a economia criativa nas próximas décadas.