Cinco estratégias de automação contábil para fortalecer competitividade em 2025

A digitalização e a automação de processos se consolidaram como fatores decisivos para a competitividade empresarial em 2025. Levantamento da Gartner mostra que organizações que aplicam essas transformações conseguem reduzir até 30% dos custos e atender 40% mais clientes sem necessidade de ampliar equipes. A PwC aponta ainda que 67% das companhias brasileiras já utilizam dados contábeis para embasar decisões de médio e longo prazo, um salto de 18 pontos percentuais em relação a 2021.

Casos recentes revelam que companhias que revisaram sua estrutura tributária com apoio de contabilidade consultiva reduziram em até 22% a carga fiscal de forma legal, de acordo com estudos do SERAC. Esses números confirmam que a automação deixou de ser tendência para se tornar exigência em 2025. No setor contábil, a transformação tecnológica reposiciona a área de uma função burocrática para papel estratégico, capaz de orientar decisões e sustentar o crescimento de negócios de diferentes portes.

“Automação não é gasto, é investimento. A tecnologia permite que o contador deixe de ser apenas executor para se tornar conselheiro estratégico. Com relatórios preditivos e análises em tempo real, conseguimos apoiar o empresário em decisões de expansão, precificação e planejamento tributário”, afirma Jhonny Martins, contador, advogado e vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas que atende mais de 10 mil clientes em todo o Brasil.

De acordo com Martins, tarefas como lançamentos contábeis, conciliações financeiras e apuração de impostos já podem ser feitas por sistemas de Automação de Processos Robóticos (RPA). Isso libera tempo para que o contador atue em análises de cenários, cruzamento de dados e aconselhamento de líderes empresariais. “O empresário não quer apenas saber quanto deve de tributo. Ele precisa entender como os números impactam sua margem, seu fluxo de caixa e sua capacidade de crescer”.

Martins alerta, porém, que o avanço tecnológico exige também preparo humano. “A tecnologia por si só não resolve. É preciso equipes capacitadas para interpretar os dados e transformá-los em estratégia. O contador que se adaptar a esse novo contexto vai ser cada vez mais valorizado”.

Na visão do executivo, a contabilidade digital e consultiva será a base da gestão empresarial no futuro próximo. “Quem continuar apenas registrando informações vai desaparecer do mercado. A competitividade hoje passa pela capacidade de unir tecnologia, gestão e legislação em um modelo contábil que gera inteligência de negócio”, conclui.

Cinco estratégias de automação contábil em 2025

- Mapeie processos repetitivos – identifique rotinas que podem ser automatizadas, como lançamentos, conciliações e apuração de tributos.
- Invista em softwares especializados – ERPs integrados e ferramentas de RPA reduzem erros e garantem conformidade fiscal.
- Capacite a equipe – treine profissionais para interpretar relatórios e transformar dados em decisões estratégicas.
- Implemente dashboards financeiros – use painéis em tempo real para acompanhar KPIs e antecipar cenários.
- Revise o planejamento tributário – utilize tecnologia para explorar incentivos legais e reduzir a carga fiscal sem riscos.

Sobre o SERAC & BHub

O SERAC é referência nacional em contabilidade, educação e gestão corporativa e BHub, startup especializada em soluções tecnológicas de backoffice. Com mais de 10 mil clientes e presença em todo o território nacional, essa união visa transformar o setor contábil por meio de automação, formação e parcerias estratégicas. Instagram: @sou_serac ou pelo site souserac.com.

Sobre Jhonny Martins

Jhonny Martins é contador e advogado pela PUC-SP com especialização em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV-SP e MBA em Gestão Tributária pela USP. É vice-presidente do SERAC, um hub de soluções corporativas. Instagram @jhonnymartins