Palestra da Maxpar no Conec 2025 explica como IA transforma o setor de seguros

Doria explicou que a IA passou por três grandes gerações. A primeira se baseava em bancos de dados massivos, com cruzamentos de informações para prever hábitos de consumo, modelo popularizado pela Amazon. A segunda, associada ao reconhecimento de imagens e sentidos, foi exemplificada pelo Google Fotos, “capaz de reconhecer rostos, simular e emular sentidos humanos”. Já a terceira geração, que vivemos hoje, é a das inteligências artificiais generativas, ou genIA, com base em modelos transformers. “Isso vale para texto, som, para tudo. Estamos num mundo que vai se transformar pesadamente”, ressaltou.

O palestrante apresentou exemplos de ferramentas já consolidadas, como Chat GPT, Gemini, Grok e Mistral, além de citar como essas soluções impactam diferentes áreas do cotidiano. Ele comparou os sistemas atuais a um “papagaio estocástico”, que apenas repete padrões aprendidos a partir de grandes volumes de dados. “Aprendizados de máquinas verificam comportamentos”, afirmou.

Doria destacou que, apesar das limitações, a IA pode se tornar um grande aliado quando bem direcionada. Para isso, ele recomendou que profissionais se dediquem ao menos dez horas de prática para dominar a tecnologia e aplicá-la ao seu favor. O jornalista relacionou com seu caso pessoal em que utilizou o Chat GPT para interpretar exames médicos de imagem, mostrando como a ferramenta pode simplificar tarefas complexas.