Assistentes de IA já são realidade para profissionais brasileiros, mas falta de adoção pelas empresas preocupa
- Um novo estudo do Google Workspace revelou que 74% dos brasileiros já utilizam assistentes de IA em suas atividades profissionais, mas, ao mesmo tempo, 47% entendem que essa prática pode trazer algum risco para as empresas em que trabalham
- Dominar o uso dos assistentes de IA nos próximos dois a cinco anos é uma prioridade para 32% dos brasileiros, o mesmo índice de prioridade na América Latina em relação a aprender um outro idioma durante o mesmo período.
O Google Workspace, em conjunto com a IDC e Provokers, anunciou hoje o estudo “Work: In Progress - Descobertas de como a IA está transformando o Trabalho”, que trata do uso de assistentes de IA no ambiente de trabalho, revelando que a grande maioria dos profissionais brasileiros (74%) já utiliza assistentes de IA em suas atividades profissionais. No entanto, é notável que essas ferramentas são, em grande parte, soluções desenvolvidas para o consumidor final, e não ferramentas apropriadas para o uso corporativo. Um dado preocupante é que 47% dos brasileiros estão cientes dos riscos potenciais que essa prática pode trazer para as empresas em que trabalham, indicando uma lacuna na oferta de assistentes de IA seguros e confiáveis pelas próprias organizações.
“No estudo, podemos observar como a relação do brasileiro com os assistentes de IA têm sido positiva, provocando uma proatividade em usar essas tecnologias. Ao mesmo tempo, existe uma oportunidade que não está sendo aproveitada por parte das organizações que é promover essa adoção de forma segura e organizada em prol dos seus próprios negócios.”, destaca Alberto Zafani, head do Google Workspace no Brasil.
Por outro lado, os brasileiros identificam no uso dos assistentes pessoais de IA benefícios como velocidade (54%), qualidade (55%) e aplicação (47%) e entendem que poderiam se beneficiar ainda mais, caso as suas empresas promovessem a adoção da IA de forma organizada, com treinamentos e acessos aos assistentes de IA sendo mencionados por 45% e 42%, respectivamente. Em relação à forma como os brasileiros mais acionam a IA no trabalho, o estudo mostrou que as principais demandas envolvem análise de dados (57%), busca por informações (55%), revisar e traduzir textos ou email (55%) e criar textos ou emails com uma linguagem clara (53%). E para entender a sensação que está por trás do uso dos assistentes pessoais de IA no trabalho, o estudo observou que 45% dos brasileiros se sentem mais seguros em usar seus assistentes pessoais de IA em detrimento das ferramentas fornecidas pelas empresas.
Aprender sobre IA é tão crucial quanto dominar outro idioma
Na América Latina, 43% dos profissionais aprendem sobre IA de forma autodidata, e no Brasil esse índice é ainda maior, com 47% buscando conhecimento por meio de pesquisas na internet. Essa proatividade dos brasileiros para se auto capacitarem em IA está em linha com o desejo de obter domínio sobre o uso dos assistentes de IA nos próximos dois a cinco anos, sendo uma prioridade para 32% dos brasileiros, ao passo que a média na América Latina é de 30%.
A capacitação em IA está ganhando relevância na América Latina, superando as qualificações profissionais tradicionais. Atualmente, 34% consideram o aprendizado de outros idiomas uma prioridade, caindo para 32% em dois a cinco anos. Já a utilização de assistentes de IA é prioridade para 27% hoje e para 30% em dois a cinco anos.. Outra descoberta interessante envolve cursos de pós-graduação, mestrado ou doutorado que, hoje, é prioridade para apenas 12% e para os próximos dias a cinco anos não apresenta grandes mudanças, com somente 13% dos pesquisados indicando ser algo prioritário.
"No Google Workspace, integramos a IA no intuito de democratizar o seu uso, de forma que seja acessível a organizações de todos os tamanhos, sem barreiras. É importante salientar que a IA generativa não veio para substituir as pessoas, mas sim libertar tempo para que o colaborador se concentre naquilo que realmente importa para os negócios: inovação e estratégia.”, conclui Zafani.
Presencial voltou com tudo, mas híbrido flexível é o preferido dos brasileiros
Apesar de o estudo apontar que no Brasil o modelo de trabalho predominante seja o totalmente presencial (60%), ele também revela que 93% dos brasileiros têm um elevado nível de satisfação em relação ao modelo híbrido com dias flexíveis. O mesmo acontece na América Latina, com o trabalho presencial predominante para 58% dos pesquisados e o modelo híbrido com dias flexíveis preferido por 94% das pessoas.
Em relação à adoção do modelo híbrido no Brasil, os principais dias da semana utilizados para o presencial são quarta-feira (64%), segunda-feira (59%) e terça-feira (56%). A América Latina apresenta preferências semelhantes, mas como índices mais próximos: quarta-feira (58%), segunda-feira (57%) e terça-feira (46%). Paralelamente, o estudo também revelou que mais da metade dos brasileiros (56%) estão dispostos a mudar de emprego para ter o modelo de trabalho que desejam. Na América Latina, esse índice é de 47%.
Metodologia
O estudo “Work: In Progress - Descobertas de como a IA está transformando o Trabalho” foi realizado entre abril e junho de 2025 junto a 3.569 pessoas de países como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México. Foram entrevistados desde profissionais C-level até assistentes, de empresas a partir de 500 colaboradores até acima de 10 mil e dos mais variados setores, como manufatura, varejo, educação, finanças, saúde, setor público, entre outros.
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