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Pesquisa revela que profissionais que ocupam cargos operacionais possuem mais receio de serem substituídos pela IA Generativa

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Apesar do receio, 65% dos respondentes utilizam a tecnologia no trabalho, com 93% deles afirmando que a ferramenta otimizou em algum grau a sua produtividade

Pesquisa realizada pela EDC Group, multinacional focada em consultoria e outsourcing de RH, revela que profissionais que ocupam cargos operacionais expressaram mais receio de que suas profissões sejam substituídas por ferramentas baseadas em Inteligência Artificial Generativa. Segundo o estudo, 16% desses trabalhadores temem a reposição; por outro lado, somente 3,4% dos gestores e líderes compartilham desse medo.

Entre os cargos, auxiliares e assistentes são aqueles que possuem o maior número de indivíduos que temem perder o emprego para a IA Generativa, com 43,10%, seguido do grupo dos analistas, com 39,66%. Também foi possível notar que, conforme o nível hierárquico sobe, o medo dos indivíduos diminui.

“Nosso principal objetivo com a pesquisa é compreender como a sociedade e especialmente os profissionais de diferentes níveis hierárquicos utilizam a IA Generativa e quais são os receios em relação à essa tecnologia. Com esses insights, queremos ajudar as pessoas a entenderem a ferramenta como uma aliada no aumento de produtividade e não como uma ameaça. Ao mesmo tempo, também incentivar empresas a adotarem a tecnologia de forma mais consciente e estratégica, apoiando os colaboradores durante essa transição”, afirma Daniel Campos Neto, CEO da EDC Group.

Imagem: EDC Group

Curiosamente, apesar do receio, o cargo de analista é o que mais utiliza IA Generativa no trabalho, com 78,05% fazendo uso da ferramenta. Da mesma maneira, apesar de ser a função com mais respondentes que afirmaram não utilizar IA generativa (39,06%), os auxiliares e assistentes foram o grupo que mais notaram um impacto extremamente positivo na produtividade, com 14,84%.

Segundo o CEO, é compreensível que os cargos mais operacionais tenham maior receio de perder o emprego para a IA, já que essas funções, em sua maioria, envolvem tarefas repetitivas e padronizadas, que são mais suscetíveis à automação.

“No caso da IA Generativa, a percepção de que essas posições estão mais vulneráveis à substituição é ainda mais coerente, pois estamos lidando com uma tecnologia que, além de ter a capacidade de executar essas atividades com maior rapidez e eficiência, também é capaz de realizar algumas tarefas intelectuais, o que a diferencia de inovações anteriores, como a automação industrial, que afetou o trabalho manual,” explica o CEO.

Diferenças no uso da IA Generativa

Os dados da pesquisa realizada pela EDC Group revelam um cenário de crescimento contínuo da utilização da IA Generativa, apesar de algumas diferenças de como e por quem ela é aplicada. De acordo com o levantamento, 72,50% dos respondentes utilizam ou já utilizaram a solução, sendo, em grande maioria, jovens de 18 a 34 anos (83,08%). Por outro lado, 73,08% das pessoas que não fazem uso da ferramenta possuem mais de 35 anos.

“A maior adoção da IA Generativa entre os jovens está possivelmente relacionada a maior familiaridade desses indivíduos com tecnologias emergentes e sua rápida adaptação. Já as pessoas acima de 35 anos, que muitas vezes ocupam cargos de maior nível hierárquico e menos operacionais, podem demonstrar menor uso por não sentirem a mesma necessidade de automação em suas atividades. Além disso, essa geração cresceu em um ambiente profissional menos digitalizado, o que pode contribuir para uma resistência natural”, explica Campos Neto.

Entre os gêneros, foi constatado que as mulheres utilizam mais a IA Generativa do que os homens (67% x 60%) e em ocasiões diferentes. Enquanto a aplicação nos estudos e no trabalho é maior entre o gênero feminino (14,17% x 8%), a adoção nos estudos e no dia a dia é maior entre os indivíduos do gênero masculino (6,67% x 3,15%).


Imagem: EDC Group

Em relação ao uso no trabalho, ao comparar o quanto a ferramenta otimizou a produtividade dos respondentes e separá-los entre o gênero feminino (verde) e masculino (cinza), é possível notar que, apesar do grande equilíbrio na maioria das respostas, o percentual de mulheres afirmando que a IA Generativa otimizou significativamente sua produtividade foi consideravelmente superior ao dos homens (21,97% x 11,42%). Da mesma maneira, entra os respondentes que afirmaram que a tecnologia não otimizou sua produtividade, o grupo masculino foi o que registrou o maior número de votos (6,17 x 2,69%).

"Os dados revelam uma diferença significativa na forma como homens e mulheres utilizam a IA Generativa e como são impactados por ela. As mulheres utilizam a tecnologia de forma mais focada no trabalho e nos estudos, o que pode explicar por que relatam uma maior otimização de produtividade”, explica. “Já os homens, que, devido a problemas estruturais da sociedade, ocupam mais cargos de liderança tendem a usar a IA com mais frequência em atividades cotidianas e pessoais, o que pode não gerar os mesmos ganhos percebidos no ambiente profissional”.

Apesar dos ganhos, otimização total ainda é desafio

De acordo com a pesquisa da EDC Group, 65% dos respondentes utilizam a IA Generativa no trabalho. Quase metade deles (48%) concordam parcialmente que a IA Generativa pode ser extremamente útil para melhorar a eficiência e a qualidade do trabalho. Ao somar com aqueles que concordam totalmente, o número sobre para 69%.


Imagem: EDC Group

Quando perguntados sobre a otimização da produtividade, 93% dos indivíduos que utilizam a IA Generativa no trabalho confirmaram que a ferramenta otimizou em algum grau a sua produtividade. Para o CEO da EDC, os dados indicam que, mesmo em níveis mínimos, a tecnologia já está contribuindo para melhora da produtividade de muitos profissionais.

“Além disso, quase metade dos respondentes reconhece o potencial da IA para aumentar a eficiência e a qualidade do trabalho”, afirma. “Isso evidencia que, apesar das preocupações, a tecnologia está sendo vista como uma ferramenta poderosa, capaz de transformar rotinas e agregar valor às atividades diárias”.

Imagem: EDC Group

Entretanto, ainda sobre o nível de otimização na produtividade, a maior parcela dos respondentes afirmou que a melhoria foi relativamente baixa, entre 26% e 50% (29%), e entre 1% e 25% (26%). Enquanto isso, somente 14% disseram que o aprimoramento foi entre 76% e 100%.

“Os resultados reforçam a ideia de que a 'super produtividade' prometida pela IA Generativa ainda não se concretizou para a maioria das pessoas. Isso é natural em estágios iniciais de adoção de novas tecnologias, nos quais as expectativas muitas vezes superam os resultados imediatos. Ainda estamos em um processo de adaptação e é preciso tempo para que as ferramentas sejam plenamente integradas e as equipes desenvolvam as habilidades necessárias para maximizar seu potencial”, explica o CEO.

Um processo inevitável, mas não necessariamente prejudicial

Apesar do grande avanço na utilização da IA, a ferramenta ainda carece de certas características que somente os seres humanos possuem, sendo esse o seu principal desafio. De acordo com uma pesquisa realizada pela rede social LinkedIn, das dez habilidades mais procuradas pelos recrutadores no Brasil em 2024, sete são comportamentais, demonstrando que, mesmo com o uso crescente da Inteligência Artificial, as habilidades interpessoais continuam essenciais.

“Por mais que a ferramenta seja capaz de transformar o mercado de trabalho, ainda existem limites para sua atuação em tarefas que exigem certas características e competências, como empatia, capacidade de trabalhar em grupo e intuição. Ou seja, quem possui as competências que nos diferenciam das máquinas estão mais bem posicionados no mercado de trabalho”, explica o especialista.

Além disso, segundo o CEO, embora muitas pessoas temam ser substituídas, é importante lembrar que a adoção de novas tecnologias historicamente trouxe novas oportunidades, criando funções e o desenvolvimento de qualidades que apenas os humanos podem oferecer.

“O desenvolvimento e implementação de inovações, como a IA Generativa, pode causar apreensão, mas, historicamente, esses avanços têm gerado mais oportunidades do que prejuízos. O desafio é nos adaptarmos, desenvolvendo habilidades complementares que tornem a tecnologia uma aliada e não uma ameaça”, conclui Daniel.

Metodologia

A empresa ouviu 549 pessoas de todo o País para entender sobre a relação dos indivíduos com a Inteligência Artificial Generativa. O levantamento reuniu informações de recorte por idade, cargo e gênero, e foi aberto e divulgado nas redes sociais da empresa e para os contatos da base de dados da EDC Group.

Sobre a EDC:

A EDC Group é uma multinacional brasileira com atuação em toda a América Latina e EUA, na área de consultoria e outsourcing de serviços. Com mais de 14 anos de atuação no mercado, a empresa oferece serviços de outsourcing especializado, mão de obra temporária, hunting, BPO e projetos especiais, para as áreas de Engenharia, Manufatura, Logística, Agroindustrial, Telecomunicações, Serviços e Saúde, visando fornecer o profissional adequado a necessidade da empresa, proporcionando a cada colaborador a oportunidade de crescimento e desenvolvimento. Com sede em São Paulo (SP) e filiais em Indaiatuba (SP) e Troy Michigan (EUA), a EDC conta com mais de 300 colaboradores para atender clientes como Siemens, Mercedes-Benz, John Deere, AGCO, ZF, entre outros.


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