O papel do SRO no setor de Seguros
O tema “Muito além do SRO”, foi abordado em um dos painéis do Cqcs Insurtech & Innovation 2022, o maior evento de inovação em seguros da América Latina, que aconteceu no mês de outubro, em São Paulo. Mauro Sapiro, sócio-diretor da ITG, Icaro Leite, superintendente de produtos de seguros da B3 e Bárbara Possignolo, diretora legal e de compliance da Pier, compartilharam seus conhecimentos sobre o assunto, na sala Alberto Coutinho.
Icaro Leite, explicou o que é o SRO e como a B3 atua junto ao sistema de registro de operações. “É um prazer dividir o painel com a Bárbara e o Mauro, que são profissionais excelentes. O que é o SRO? É o Sistema de Registro de Operações da Susep, que as seguradoras têm por obrigação regulatória registrar suas operações. A B3 é uma registradora, nós somos seis no total, temos a melhor posição dentre as registradoras, temos uma posição elevada de clientes, viemos registrando essas operações, desde então. É um produto que a gente costuma chamar de regulatório. A seguradora registra a informação e essa informação é registrada pela Susep, para fazer a supervisão”.
Barbara Possignolo, agradeceu pela oportunidade de participar do evento e especificou como a Pier se tornou uma seguradora e passou pela regulamentação. “Primeiramente, gostaria de agradecer o convite de participar de um evento tão legal, que é o Cqcs Insurtech & Innovationn e agradecer a presença de todos. A Pier foi a primeira seguradora a ser aprovada no sandbox e aprendemos nesse processo, a ser regulada. Isso tem a ver com SRO e a regulamentação. Demos esse passo importante, aprendemos a ser regulada e em um ano, pegamos a licença definitiva e hoje é uma seguradora que precisa prestar as informações com o SRO. E o que é interessante, é que ao longo desse processo, tivemos que passar por vários níveis de informação, vários tipos de reports”.
Mauro Sapiro, explicou que é possível as sandboxs possuírem os mesmos recursos das grandes seguradoras. “Tudo que nós fazemos, permite que as insurtechs do âmbito sandbox evoluam e usem as mesmas ferramentas, as mesmas soluções que são usadas por grandes seguradoras. São os mesmos softwares, o mesmo conhecimento acumulado, ao longo de décadas. O que nós procuramos fazer, é viabilizar esse início de operação pelas insurtechs, temos alguns casos de empresas inseridas no sandbox, que utilizam nossas soluções e agora se transformando em seguradoras plenas, estão seguindo um caminho conosco”.
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