Brasil,

Se viver consciente é parte do bem viver, a igualdade racial é a mudança de onde a gente parte

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Este ano, a MAG Seguros convidou a Mascavo Estúdio para a construção de uma conversa onde todos os envolvidos pertencem: quem lê, fala e escuta sabe que se a igualdade racial é um pilar para os negócios, é preciso entender antes que essa é uma desigualdade que atravessa todos os âmbitos da nossa vida. Afinal, a maneira como atuamos na sociedade e o pensamento que possuímos está diretamente relacionado ao que nossos corpos e nossas empresas representam também.

Para ser uma empresa protagonista do cuidado que garante a longevidade, é preciso pensar na estrutura de quem sobrevive. Assim, é possível propor mudanças a partir dos desafios impostos em cada grupo populacional. Os desafios são o ponto chave para pensar o que garante qualidade de vida, saúde mental e física, autoestima e pertencimento.

No entanto, quando falamos de tomada de decisão, partimos de um pressuposto vigente na nossa cultura e comportamentos. Ele entende os desafios a partir de vieses que não contemplam a realidade de grupos tidos como minorizados e que, na verdade, são a maioria da população brasileira hoje.

Se entender como parte dessa mudança é compreender comportamentos inconscientes do nosso dia a dia que perpetuam a desigualdade. Eles se manifestam na forma como enxergamos e nos comunicamos com pessoas negras, sobre elas e na maneira como excluímos seu repertório daquilo que consideramos válido, agradável, bonito e justo. Quando você pensa nessas palavras, que padrões estão associados na sua imaginação? E quais estão associados ao que se considera ruim, pior, precário, feio?

Afinal, quanto tempo uma sociedade demora para erradicar ou adotar novos comportamentos? O quão bem conhecemos a nós mesmos e que características precisamos mudar para nos compreendermos como parte da causa?

Para pessoas cujas famílias descendem do continente Africano, crescer no mundo ocidental por vezes é crescer alheio à sua própria beleza, cultura e ancestralidade. No livro “Tornar-se Negro”, a psicanalista Neuza Santos analisa as consequências de ocupar espaços onde sua identidade é apagada ou rejeitada. O esforço em pertencer a esses espaços custa sua integridade, a saúde mental e epistemológica, e não saber reconhecer esses pontos não torna pessoas negras menos vítimas do racismo. Só nos torna menos conscientes deles.

Por isso, no dia 20 de novembro, chamamos atenção para a necessidade de consciência quando se fala sobre igualdade racial e convidamos todas as partes a se enxergarem nela. Afinal, se pessoas negras têm suas existências oprimidas, junto de outras etnias, que posição ocupa a existência das pessoas brancas como parte da cultura dominante?

O racismo é um problema estrutural e difícil de se resolver porque é parte dessa cultura, e uma cultura é formada por pessoas e instituições. Se ele sobrevive ao tempo e às suas mudanças, significa que está sendo perpetuado de diferentes maneiras. E é isso que falamos quando queremos dizer que essa é uma desigualdade que atravessa todos os âmbitos da nossa vida: de pessoas a organizações, o modus operandi é pautado na binariedade (que aqui também podemos entender como dicotomia ou polarização).

Para a cultura ocidental europeia, ou seja, a cultura dominante, isso significa que tudo que não faz parte do seu modo de pensar é tido como o oposto, errado, pecado, desgosto. A necessidade de abraçar políticas de diversidade nas empresas vem da falta de valores fundamentais que respeitem o que é diferente de si mesmo (e tudo o que essa cultura vai entender como “o Outro”). O avesso e a exotização fazem com que pessoas brancas desrespeitem, desvalidem, silenciem e oprimam pessoas negras de muitas maneiras.

O Racismo vai além quando se pensa no sofrimento econômico, laboral, territorial, salutar, e são muitas camadas mesmo que precisam mudar. Por aqui na Mascavo, nossa atuação está há 5 anos ajudando empresas pretas a ganharem força para disputar o mercado e grandes empresas a conceberem suas culturas por meio dos valores de uma comunicação diversa. Essa é a história de uma casa que nutre os negócios que chegam até ela de repertório e linguagem. Com eles, acessamos as camadas necessárias para a transformação de cultura, tendo a comunicação e a arte como ferramenta. Nosso repertório é a vivência preta em diáspora que sabe conectar o pensar , o saber , o tecer e o fazer porque navega com estratégia pelos desafios impostos pelo sistema e pelo mercado.

Ao longo desses anos, vimos que era possível criar identidades de marca que impactam por sua presença, abrem portas com sua voz. Ajudamos pessoas incríveis a quebrar barreiras pra crescer para fora, rasgar os véus pra crescer para dentro. Do lado de cá, temos certeza de que entender nossa posição no mundo é a chave para aprender a navegar nele sem medo, protagonista de suas bandeiras e seus valores. A diminuição da desigualdade racial não é somente um valor social, mas parte do futuro dos negócios que estamos construindo. A MAG é uma das organizações com quem contamos na construção de um futuro longevo, para pessoas e para empresas.


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