Unimed Nacional consolida programa focado em saúde preventiva para celebrar Dia Mundial do Coração

Levantamento recente da Organização Mundial da Saúde aponta que 80% das doenças que afetam o coração poderiam ser evitadas através da mudança do estilo de vida. No Brasil, por exemplo, cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano em decorrência de doenças relacionadas ao coração, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país, aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia em levantamento realizado em 2021.

A estimativa ainda segundo a OMS é de que, em 2030, mais de 23 milhões de mortes sejam causadas por doenças cardiovasculares, a maior parte delas em países de baixa e média renda, como é o caso do Brasil.

Diante deste cenário e da data criada para a conscientização, o cardiologista da Unimed São Carlos, Antônio Verzola, alerta para a importância do diagnóstico precoce e a mudança de estilo de vida da população. " O diagnóstico precoce propicia a tomada de decisões terapêuticas clínicas ou cirúrgicas, que exercidas em tempo hábil, previnem inúmeras complicações ou evolução desfavorável desde a baixa qualidade de sobrevida do paciente até o risco de morte”, explica.

Verzola ainda lembra que tratar o paciente com hipertensão arterial sistêmica em momento oportuno diminui a chance de acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio, por exemplo. O profissional acrescenta que a lista de doenças cardiovasculares é extensa e 80% das doenças, ainda segundo a OMS, que afetam o coração, poderiam ser evitadas através da mudança do estilo de vida - prática de atividade física, dieta saudável e cessação do tabagismo.

"Nas últimas seis décadas, ou mais, construiu-se um robusto corpo de evidência acerca dos fatores de risco que se correlacionam com aparecimento e evolução das doenças cardiovasculares: sedentarismo, dieta inadequada, obesidade, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo e estresse que isolados ou em conjunto podem culminar em desfechos de alta morbimortalidade: infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico (isquêmico ou hemorrágico), insuficiência cardíaca, insuficiência renal entre outros.

Desta forma, o cardiologista alerta para medidas que tem por objetivo controlar ao máximo tais fatores de risco, incentivando a prática de atividade física. Ele sugere aproximadamente 150 minutos por semana de atividade de moderada intensidade, dieta adequada, cessação do tabagismo, perda de peso, além do controle rigoroso da diabetes e da hipertensão arterial sistêmica.

Sobre o tabagismo, a Unimed também oferece aos seus beneficiários um programa para quem deseja parar de fumar. Com o Programa Inspirar, o beneficiário recebe acompanhamento semanal e especializado, por meio de videoconferência, e interface com a equipe de atenção integral à saúde. Para fazer parte do programa, é necessário ser titular ou dependente ativo no plano de saúde, ter a partir de 14 anos e desejar parar de fumar. Para participar basta inscrever-se no link abaixo e responder ao formulário online: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdu2K1m4YTMgaBTzL57RhTu6LUMln6Ou8n2ITNXXDRZGoaFUQ/viewform A faixa etária dos inscritos nesse programa é, na maioria, entre 29 a 33 anos e do sexo masculino.