Digitalização não deve tomar lugar de relacionamento presencial, segundo CEOs
O mercado segurador brasileiro foi marcado por uma aceleração dos processos de digitalização nos últimos anos. No entanto, mesmo com a redução das restrições, o modelo híbrido deve permanecer, seja nas formas de trabalho, seja no contato com clientes e corretores. “Acreditamos que o futuro do atendimento do corretor é presencial. As questões tecnológicas vão suportar todo o relacionamento construído no dia a dia dos corretores. Achamos que é tão técnico e uma venda tão consultiva que acreditamos que o presencial vai perdurar por muito tempo”, projetou o CEO da HDI, Eduardo Dal Ri, durante a Fetransporte Conference. A visão é compartilhada também pelo CEO da Chubb, Thomas Batt, que acredita que o ser humano quer a presença física e ela só pode ser virtual até certo ponto.
“O novo normal trouxe, na visão da distribuição, um cenário um pouco diferente do que imaginávamos. O físico continua muito importante no dia a dia, mas é um físico com muito apoio do digital”, corroborou o CEO do Santander Seguros, Murilo Riedel. Para ele, o objetivo do digital é trazer o consumidor para o mundo físico. “Cada vez mais o digital tem se apresentado como instrumento para o mundo físico, mas não é uma substituição completa”, ressaltou. Um exemplo disso é que o banco tem ampliado a distribuição física com mais agências e mais representantes.
As mudanças não foram só na maneira como as companhias atuam, mas também na forma como as pessoas percebem risco e buscam proteção. No ano de 2021, as seguradoras tiveram muitos desafios, já que, no primeiro semestre, o seguro de vida teve muitos sinistros e, no segundo, as indenizações ficaram por conta do agro e automóvel. Na avaliação do CEO da Sompo Seguros, Alfredo Lalia Neto, o ano de 2022 já se apresentava como desafiador em função das eleições no país, mas fomos surpreendidos com a guerra entre Rússia e Ucrânia, que também tem reflexos na vida de todos. “Estamos reaprendendo a trabalhar o físico e digital e enfrentando a inflação que fazia tempo que não tinha, pois ela diminui a capacidade de compra e agrava o risco. O principal desafio é como fazer o prêmio do seguro caber no bolso dos consumidores”, afirmou.
Batt acredita que este novo momento requer novas soluções e disse que a companhia está apostando em algumas modalidades específicas como acidentes pessoais, responsabilidade por contaminação, cyber é um produto para securitizar fundos para tornar mais atrativos para investidores. Outra companhia que está mudando seu posicionamento estratégico no mercado é a Sompo, que, de acordo com o seu CEO, vai se concentrar em seguros corporativos e agrícolas.
Com a incorporação de parte dos seguros da Sompo, a HDI reforça seu posicionamento de ser um dos 4 países estratégicos para a companhia fora da Alemanha. “O mais importante pra mim é a aquisição de talentos que incorpora e o relacionamento que traz junto aos corretores que a Sompo foi construindo ao longo do tempo. Não adquirimos apenas uma carteira, adquirimos toda uma cadeia de relacionamento com o corretor. Temos pessoas, gerentes, produtos, que estão vindo com essa aquisição”, concluiu Dal Ri.
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