Sincor-MG promove evento para corretores sobre potencial de mercado da região do triângulo mineiro

Ela explicou que a falta de competência de liderança pode ser um problema e citou que, no caso dos corretores, quanto mais aumenta a carteira mais aumentam problemas para resolver. E, nesse cenário, o corretor acaba focado na solução desses problemas até que decide ter alguém para ajudar. “Pode ser um tio, um primo, a esposa, independente dessas pessoas terem competência para fazer o trabalho e, muitas vezes, aí começam os conflitos na família”, descreveu. E ainda brincou “prometam que não vão colocar nenhum parente para trabalhar com vocês que tenham competência para a função porque vocês vão arrumar dois problemas: terão que demitir e vão perder a amizade dessa pessoa”, pontuou.

Fernanda apontou ainda que a falta de processos claros e bem definidos, o pouco conhecimento de gestão de negócios e a contratação de mão de obra pouco qualificada também prejudicam o corretor de seguros.

A consultora destacou que o negócio melhora através de pessoas e destacou que essa transformação acontece a partir do conhecimento de soft skills (habilidades emocionais); hard skills (habilidades técnicas) e tech skills (habilidade tecnológica).

Já Maurício Tadeu apresentou um estudo regional com potencialidades, oportunidades e desafios do corretor de seguros. “Os sete municípios da região do triângulo mineiro têm juntos mais de 1 milhão de veículos, 460 mil residências é potencial demais!”, disse. Ele ressaltou que falta olhar para o mercado com cuidado e oferecer os produtos que o mercado oferece.

Ele apresentou ainda dados econômicos do estado. “No triângulo mineiro temos mais de 60 mil empresas que podemos ofertar seguros”, disse. Maurício lembrou ainda que o Brasil bateu recorde na abertura de novas empresas nos últimos dois anos.

Na abertura do evento, o presidente do Sincor-MG, Gustavo Bentes, destacou o trabalho da entidade que tem feito eventos em todo o estado com a adesão de muitos corretores. “Hoje tivemos recorde no número de inscritos”, destacou.

Trabalhar com seguro é maravilhoso e o corretor não é apenas distribuição de seguros. “As próprias fintechs já descobriram que não há melhor canal de distribuição de seguros que o corretor: as oportunidades estão aí”, enfatizou.

Eremar Viana, da CAPEMISA, mostrou como a rede social pode ajudar o corretor de seguros no relacionamento com o cliente. “Muitas vezes, você tem as redes sociais e o corretor não usa para ver o que ele faz: ele tá envolvido em pescaria, indo na chácara, faça do segurado de vocês, cliente”, afirmou. O executivo ainda disse que existem ferramentas simples e o corretor deve canalizar seu tempo para fazer bom uso delas.

Já Paulo Calderón, da Porto, disse sobre a expectativa do consumidor. “Temos uma expectativa de mais facilidade e melhor experiência em tudo que fazemos”, ressaltou.

Cristina Gomes, da Tokio Marine, também esteve presente no evento do Sincor-MG e falou sobre a participação feminina no mercado. “A mulher consegue equilibrar muitos pratinhos, consegue perceber a necessidade de alguém da equipe ou do corretor”, finalizou.