Autorregulação, o caminho para a blindagem do corretor de seguros
A antiga gestão da Susep deixou marcas nos corretores de seguros, quanto aos questionamentos sobre a importância deles como o principal canal de distribuição de seguros e, para muitos, a pretensão era até de eliminá-los. O caminho para a independência é a autorregulação dos corretores, conforme posto no painel “O Setor de Seguros e o Corretor: Realidades e Perspectivas”, no 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros.
“Somos sobreviventes. Depois de tudo o que passamos, pode vir qualquer tipo de adversidade que a categoria comprovou na prática que somos essenciais para o mercado de seguros, independentemente de qualquer situação, pois o segurado vê em nós o elo de segurança para que possa proteger suas famílias, bens e a sua vida”, disse o deputado Federal e presidente da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergílio.
A exemplo da aprovação do projeto de lei de independência do Banco Central, ele também defendeu esse caminho. “Eu acredito que a autorregulação é a independência para o corretor de seguros. É uma blindagem às intempéries políticas, a tudo aquilo que às vezes a política ou que o governo de uma época pense diferente das políticas de Estado. A autorregulação vem para nos dar essa independência, da mesma forma que é importante que o Banco Central tenha a sua independência. A regulamentação e a fiscalização do setor também têm que ter essa independência política”.
Nas palavras de Armando Vergílio, presidente da Fenacor, “a autorregulação não é só a dependência do corretor, mas eu prego para o mercado de seguros como todo, que para o corretor ela é uma garantia necessária para o consumidor”. Ele também ilustrou o quanto aumentou o número de corretores PJ e PF. “Há 25 anos, éramos 40 mil, hoje são 117 mil e vai aumentar. Tem pesquisas que provam que o consumidor quer o correto de seguros, ele não quer autosserviço”.
Único no Brasil a operar como autorreguladora, o Ibracor assumiu o convênio com a Susep, em 2013. “Muita gente nos pergunta se o Ibracor é uma jaboticaba que só tem no Brasil. Não, a autorregulação existe nos mercados mais avanço há muito tempo, inclusive o próprio Banco Mundial propaga que para o mercado crescer e amadurecer ele precisa da autorregulação”, afirmou o presidente do Ibracor, Joaquim Mendanha de Ataídes.
Ele também esclareceu que o Ibracor não faz política sindical. “Tanto que uma das prerrogativas para os diretores é que não façam parte de nenhuma diretoria de nenhum sindicato, para não gerar nenhum conflito de interesse no trabalho de autorregulação”. Hoje, o Ibracor tem cerca de 21,5 mil corretores associados.
NOVA GESTÃO
À frente da Susep, Alexandre Camillo comentou que agora os tempos são outros. Desde que assumiu, junto aos seu colegiado e sua diretoria, o que tem sido feito é uma espécie de pente fino. “Nos deparamos com atos praticados consolidados e aceitos, e atos praticados que carecem de ajustes, o que entendemos que deve ser colocado como estratégicos até para atender o anseio do setor e fazer frente a todas essas demandas”.
No radar desta nova diretoria estão temas como: a autorregulação, seguro rural, resseguro, cadastro de corretores, DPVAT, “um assunto palpitante que foge da compreensão de muitos sobre o que está acontecendo, principalmente da sociedade”, disse Camillo, microsseguros, sandbox, a consolidação do open insurance “uma realidade que ainda não sabemos ao certo a sua funcionalidade”, comentou, acrescentando as Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguro (SISS), segundo ele, “essa figura tão conturbada”.
Sobre a sua gestão, Camillo falou sobre o foco. “Traçar uma rota assertiva e porque não dizer definitiva, rumo ao verdadeiro epicentro do potencial do nosso mercado”.
No final do painel, Armando Vergílio, fez um apelo para que cada um fizesse algo pelo social. “É a nossa obrigação, principalmente depois dessa pandemia em que vimos tantas vulnerabilidades, várias pessoas submetidas. É um apelo que faço, já está na nossa essência, ajudar o semelhante, escolher o caminho do amor”.
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