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Frota de veículos circulantes aumenta, enquanto a participação de veículos segurados cai

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Revista Cobertura - Karin Fuchs
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Para os executivos das seguradoras, a simplificação de processo, produtos que caibam no bolso do consumidor e inovação por parte dos corretores, podem reverter esse cenário

Ainda que a frota de veículos venha aumentando nos últimos anos, o grande desafio do setor neste ramo continua sendo aumentar a participação da frota segurada. Durante o painel “Seguro Auto/RE – O Futuro do Mercado e o Mercado do Futuro”, no 22º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, Ney Dias, diretor-presidente da Bradesco Auto/RE, falou sobre tendências e a principal delas, com o uso da tecnologia.

“Uma pesquisa recente da KPMG, com seguradoras e corretores em mais de 50 países, mostra que na agenda deste mercado o principal deles é utilizar toda a tecnologia e informação disponíveis, analytics, big data e inteligência artificial, para facilitar o trabalho dos canais de distribuição. Também o foco é fornecer coberturas abranges e regulação de sinistro simplificada”.

Como tendência, Dias citou o aumento do valor contratado do RCF, Responsabilidade Civil Facultativa. “Até pouco tempo atrás, em 2018, a contratação média era de R$ 80 mil, esse número já está se aproximando de R$ 100 mil. Quando olhamos para o Sul do Brasil, esse valor já está acima de R$ 130 mil, tradicionalmente, é a região que contra um valor maior de RCF”.

Também como tendência, Dias destacou o consumidor cada vez mais interessado em ter a proteção do seguro. “Ele está interessado em se proteger com o seguro de vida e residencial. Todos esses riscos estão cada vez mais nítidos para os nossos clientes e vocês (corretores) são as pessoas mais bem preparadas e para transformar isso em realidade”.

Revoluções silencionais

CEO da HDI Seguros, Eduardo Dal Ri, expôs o que está acontecendo no mercado, o que ele chama de três pequenas revoluções silenciosas. A primeira delas, é a simplificação da operação das seguradoras. “Cada vez mais, elas estão perguntado menos coisas aos clientes e sabendo cada vez mais sobre eles. Existe uma corrida tecnológica para isso, as seguradoras estão se esforçando para acessarem novos bancos de dados, novos saberes sobre o cliente para que possamos conhecê-lo e dar o preço ainda mais justo”.

A segunda é a experiência do cliente. “Dessa, a gente tem pouco parâmetro no mercado segurador e todas as seguradoras e corretores têm importado de outros mercados. Tem também a jornada do cliente, basicamente, o olhar mais enfático para ele, nas nossas diversas esteiras de atendimento a ele. A gente atende, salva e percebe o cliente no momento mais difícil para ele (sinistro) e agora estamos tentando fazer esse momento ser o mais rápido e fácil”.

A última, que para ele é a mais importante, é o canal de distribuição. “Seguros não serão mais distribuídos como foram até agora. O nosso cliente tem mudado e isso se mostrou mais evidente na pandemia. Eu tenho exemplos de corretores que revolucionaram, fazendo uma distribuição completamente diferente. Um deles, construiu uma corretora de seguros, fora da corretora principal dele, e chamou como sócio um contador. É muito diferente do que pedir a indicação dele e dar uma comissão, eu achei isso bárbaro. Não tem ninguém que tem mais informações das pessoas do que o contador”.

Queda de participação

Diretor-presidente da Sompo Seguros, Alfredo Lalia Neto, apresentou dados do sistema AUTOSEG da Susep, para ilustrar a retração do volume da frota segurada. “Ela perdeu crescimento em relação à frota total circulante, de 27% para 20% da frota registrada no Denatran, nos últimos doze ou treze anos. Além de cair o valor de prêmio, não avançou o capital segurado, o que mostra que a taxa caiu e esse é um grande desafio para as seguradoras”.

Segundo ele, talvez a queda da taxa pode ter sido consequência do combate à fraude, melhoria da qualidade do veículo e por uma melhor seleção de risco. Nesse quesito, Neto questionou: “Será que essa melhor seleção não está expulsando alguns clientes no mercado? Será que não estamos expulsando os ditos riscos ruins do mercado por não ter mutualismo nisso? Porque não estamos conseguindo capturar novos clientes que têm entrado no mercado com novos carros?”. Uma ideia por ele colocada é fazer um exercício que ele chamou de Casas Bahia. “O que cabe no bolso e o que realmente o cliente necessita, enquadra bem essa equação”.

Também para aumentar a participação da frota segurada, Jaime Soares, diretor-executivo da Porto Seguro Automóvel, disse que isso só será possível com a simplificação de processos, eliminação de barreiras e com a criação de produtos que caibam no bolso do brasileiro.

“A nossa função emergencial é fazer com que o consumidor encontre o corretor, depois disso, não tenho dúvida que ele fará o papel que sempre faz muito bem. A nossa função é que esse processo seja digitalizado, seja transformado e não mais evoluído, pois só a transformação que nos trouxe até aqui não nos levará para frente. Vamos continuar cada vez mais simplificando a parte burocrática e deixando para vocês (corretores) as questão que evolvem falar sobre nossos produtos e serviços”.


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