Serviço de Telemedicina se prepara para o Carnaval

Mesmo com a máxima de que o ano só começa após o Carnaval, em 2022 vimos um cenário diferente devido à variante Ômicron. De acordo com o levantamento do Grupo Conexa, maior player de saúde digital integral da América Latina, as duas primeiras semanas do ano apresentaram aumento nos atendimentos on-line de 211% e 445%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021.

Algo alarmante e que mostra a necessidade de atuação do sistema de saúde em várias frentes, evitando a propagação do vírus e preservando a saúde de todos, incluindo os trabalhadores da linha de frente.

Pensando no cenário de pós-Carnaval, que mesmo adiado e/ou cancelado em algumas cidades é uma data festiva com grande apelo em meio aos foliões, o Grupo Conexa reforça o contingente de atendimento em 30%, podendo aumentar a depender da demanda. “É um momento propício para a propagação do vírus. Nesse contexto, o sistema de saúde se organiza para atuar em várias frentes, preservando a saúde de todos, incluindo os trabalhadores da linha de frente, sobretudo enquanto a vacinação avança”, destaca Gabriel Garcez, diretor médico da empresa.

Telemedicina como suporte ao pronto atendimento

Pacientes com sintomas de síndrome gripal podem usar a telemedicina como alternativa para não se dirigirem ao atendimento presencial, evitando eventual proliferação do vírus ou outras contaminações. De que forma a telemedicina pode ajudar?

De acordo com Gabriel Garcez, na telemedicina, as etapas de uma consulta são muito parecidas com os atendimentos presenciais, respeitando algumas limitações. Fator que oferece maior segurança nesse momento de pandemia, bem como agilidade para a adoção de algum protocolo, como o isolamento. “O médico confirmará a identidade do paciente, coletará dados para a tradicional anamnese – ouvindo queixas, entendendo detalhes do que está se passando -, posteriormente pode solicitar a realização de algumas manobras que simulem o exame físico e, por fim, fechar a sua hipótese diagnóstica, ofertando orientações, prescrevendo medicamentos, solicitando exames e emitindo documentos com assinatura digital, bem como determinando a data de retorno”, complementa.

O profissional reforça que, caso seja requerido o exame para a detecção de Covid-19 e o mesmo dê resultado positivo, o paciente deve retornar o contato com o médico na plataforma on-line para receber instruções complementares e atualizar o tempo de afastamento de acordo com as indicações preconizadas. “O atestado médico com assinatura digital vale em todo o território nacional”, pontua Gabriel.

Atenção às novas ferramentas de testagem

Com a recente aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a comercialização de autotestes no Brasil, os serviços de telemedicina acompanham a possibilidade de uso em seus protocolos de atendimento. “Estamos estudando a questão no que tange, principalmente, o acesso aos exames e sua confiabilidade. Caso sejam adotados nos principais protocolos internacionais, podemos seguir a tendência e celebraremos muito a chegada desse novo recurso diagnóstico ajudando no combate à pandemia de COVID-19″, finaliza.

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