Insurtechs podem ser importantes parceiros das seguradoras consolidadas, aponta estudo da CIM
Comissões da CNseg - No mesmo 15 de dezembro em que ocorria a última reunião do ano da Comissão de Inteligência de Mercado da CNseg (CIM), tinha início a fase 1 do Open Insurance, quando as instituições participantes iniciaram o processo de certificação funcional dos aplicativos de produtos que serão compartilhados no Open Insurance. A informação é da Superintendente de Acompanhamento Técnico da CNseg, Karini Madeira, que participou da reunião sobre o projeto da Susep que pretende promover um mercado de seguros aberto, com intensas e sistemáticas trocas de informações entre seguradoras e outros participantes do setor.
“O Brasil é pioneiro em relação ao Open Insurance, não havendo outra experiência semelhante no mundo”, disse Karini Madeira, que informou também que naquele dia terminava o prazo para o registro dos aplicativos de produtos (APIs), que são o meio pelo qual as empresas compartilharão os dados de seus segurados e demais informações sobre produtos e serviços.
Karini também lembrou que o site do Open Insurance (opinbrasil.com.br) já estava no ar, mas que será aprimorado ao longo do tempo.
O próximo assunto da pauta foi uma apresentação, por Érika Bim Mariano Sant’Ana, da Liberty Seguros S/A, do estudo realizado pelo GT Insurtech/Sandbox. Em 2018, a Comissão já havia realizado um estudo sobe insurtechs, centrado nas barreiras regulatórias. Conforme o estudo, no mundo o volume negociado pelas insurtechs tem crescido, assim como os investimentos direcionados para elas. Nos EUA e Asia, os países mais evoluídos em relação às insurtechs, já há uma quantidade razoável de unicórnios, ou seja, startups que já valem mais de 1 bilhão de dólares.
O advento da pandemia contribuiu para esse crescimento, pela necessidade de as pessoas utilizarem com mais frequência os meios digitais, fortalecendo o nível de experiência, intimidade e aceitação das transações por meios remotos. Nesse período, as insurtechs também se beneficiaram da queda das taxas de juros (que agora voltam a subir), fazendo com que muitos investidores do mercado financeiro voltassem os olhos para as insurtechs, que passaram a receber mais investimentos.
Como conclusões, o estudo apontou que as insurtechs pode ser importantes parceiros das seguradoras tradicionais, se complementando em benefício de ambas. Além disso, as insurtechs também podem servir de inspiração para as seguradoras consolidadas em relação à quebra de paradigmas.
“Às vezes, as insurtechs vêm com propostas tão inovadoras, que ficam fora do radar das seguradoras tradicionais, que precisam ter pessoas que entendam esse novo mercado e reconheçam as oportunidades e as ameaças”, disse Érika.
O relatório completo dessa nova fase do GT insurtech/Sandbox deve ser entregue no final de janeiro de 2022 e será encaminhado a aprovação da diretoria da CNseg antes da divulgação.
Ao fim da reunião, a coordenadora da Comissão, Priscila Aguiar, da Superintendência de Estudos e Projetos da CNseg, apresentou um balanço sobre as atividades da CIM em 2021. Além dos três grupos de trabalho criados, a Comissão contou com oito apresentações de áreas da CNseg, seis apresentações de convidados externos, apresentações de insurtechs, de estudo acadêmico, participação no painel Percepções e Tendências no setor de seguros pós-pandemia na Conseguro 2021 e representação por parte do presidente da Comissão em eventos externos. Priscila também levou a proposta apresentada por um membro da Comissão para que, em 2022, o GT sobre PME (Pequenas e Médias Empresas) tenha uma nova fase para avaliar se as ofertas de seguro para essas empresas estão adequadas à demanda.
Por fim, o Presidente da Comissão, Gilberto Garcia, sugeriu também uma terceira fase para o GT Covid, para estudar o impacto da pandemia nos canais de distribuição (corretores) e obter uma nova avaliação das seguradoras após esse período.
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