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Metade das empresas brasileiras deseja criar um Corporate Venture Capital nos próximos 2 anos, aponta pesquisa

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Luis Claudio Allan
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Realizado em parceria pelo BR Angels e Innovation Latam, estudo revela que 47,1% das empresas nacionais desejam ter uma estrutura própria para identificar e investir em novos negócios promissores

Ao todo, 51,4% das companhias pretendem fazer investimentos em startups ainda em 2021, principalmente em fintechs (45,8%), SaaS (30,6%) e healthtechs (25%)

A alta do investimento em startups no Brasil alimentou o desejo de 47,1% das empresas nacionais em adotar um Corporate Venture Capital próprio, considerando o período dos próximos 24 meses. Hoje, apenas 27,1% das companhias possuem uma estrutura voltada para a identificação e investimento em novos negócios promissores. Dentre todas as empresas, que contam ou não com um CVC atualmente, 51,4% pretendem realizar aportes em startups ainda este ano, especialmente em fintechs (45,8%), SaaS (30,6%) e healthtechs (25%)*.

Os dados são da pesquisa “Como as grandes empresas encaram o setor de Corporate Venture Capital no Brasil”, realizada em parceria pelo BR Angels Smart Network, associação de investimento-anjo composta por mais de 150 empreendedores e executivos C-Level de grandes empresas, e Innovation Latam, ecossistema de inovação digital que conecta startups e projetos científicos a grandes empresas, investidores e governos por meio de Hubs de Inovação Digital. O estudo teve como propósito traçar um perfil do mercado de CVC no país.

Realizada em agosto de 2021, com a participação de 140 empresários, a pesquisa revela que as maiores barreiras para as empresas realizarem investimentos ou fecharem parcerias com startups são a falta de capital disponível para esse tipo de operação (41,2%), a dificuldade em encontrar startups com o modelo de negócios ideal (17,6%), o nível de maturidade das startups do setor (10,3%) e o momento não oportuno da economia do país (7,4%)*.

Ainda assim, dentre as companhias que já implementaram um Corporate Venture Capital, a maioria (44,7%) investiu até R$ 10 milhões em startups pelo programa, seguido pela quantia de até R$ 50 milhões (13,2%), até R$ 20 milhões (7,9%), acima de R$ 50 milhões (7,9%) e até R$ 30 milhões (2,6%). Já 23,7% das empresas que possuem um CVC preferiram não abrir os valores investidos até o momento. As principais motivações apontadas para realizar os aportes foram a aceleração da transformação digital (57,9%), o fomento da cultura de inovação (55,3%) e a criação de programas de aceleração (28,9%)*.

“Os resultados da pesquisa mostram que as empresas estão cada vez mais interessadas em se conectar com as startups pois o valor gerado para as organizações está mais tangível e fácil de mensurar. Certamente, teremos nos próximos anos uma escalada ainda maior dos programas e hubs de inovação, tanto de grandes empresas quanto de pequenas e médias”, declara o CEO Innovation Latam, João Pedro Brasileiro.

Engajamento é crucial

A relação com agentes que sejam referência no setor, como outros CVCs e grupos de investimento-anjo, é vista como positiva. Entre os executivos, 59,3% têm interesse em firmar parcerias para investir em startups, trocar conhecimentos e fortalecer o empreendedorismo no país.

Dentre as empresas que buscam realizar aportes ainda em 2021, o grau de engajamento da liderança no que diz respeito ao Corporate Venture Capital é alto, atingindo a marca de 62,5%. Já 20,8% dos líderes participam eventualmente das discussões sobre CVC e apenas 16,7% não se envolvem no setor.

“Os benefícios que as empresas têm ao se conectar com as startups são gigantescos. Elas realmente podem transformar um negócio e trazer mais lucro, mais oxigenação da cultura empresarial e mais market share. O Corporate Venture Capital é uma grande oportunidade para as companhias estarem em constante evolução, além de existirem outras formas de investimento em startups, como o Venture Capital externo e os grupos de investimento-anjo como BR Angels, voltados para pessoas físicas interessadas em atuar no ecossistema de inovação” afirma o fundador e CEO do BR Angels, Orlando Cintra.

Retrospectiva do setor

De acordo com a pesquisa, 39,3% das empresas fizeram algum investimento em startups nos últimos 12 meses. Dentre elas, 76,4% investiram em até três negócios, 18,2% em até 10 startups e 5,5% em mais de 10. O valor dos aportes foi de até R$ 5 milhões para 47,3% dos entrevistados, além de até R$ 15 milhões para 12,7%, até R$ 50 milhões para 10,9%, mais de R$ 50 milhões para 3,6% e até R$ 30 milhões para 1,8%, enquanto 23,6% preferiram não informar as quantias.

Os setores que mais receberam investimentos no decorrer do último ano foram o de fintechs (32,7%), SaaS (29,1%), logtechs (16,4%), healthtechs (14,5%) e edtechs (12,7%)*. A captação das startups foi feita principalmente pela indicação do time interno (54,5%), por meio de associações e empresas do mercado (49,1%), por meio de hub de inovação próprio (29,1%), por formulário de inscrição no website (23,6%) e por hub de inovação de terceiros (20%)*.

No estudo, também é possível notar a relação da pandemia do coronavírus com o aquecimento dos aportes nas startups, com 69,3% das empresas respondentes afirmando que o interesse em investir em novos negócios aumentou depois das restrições impostas no cenário da saúde mundial.

Metodologia

A pesquisa “Como as grandes empresas encaram o setor de Corporate Venture Capital no Brasil” foi realizada durante agosto de 2021 e coletou respostas de 140 empreendedores e executivos de alto escalão em empresas nacionais de destaque nos mais variados segmentos, como Tecnologia, Indústria, Serviços, Financeiro e Saúde. O principal objetivo do estudo foi entender o comportamento das grandes companhias e dos profissionais em relação ao ramo de Corporate Venture Capital, além de traçar o perfil deste setor econômico no país.

*Questão de múltipla seleção.

Sobre o BR Angels

Formado em 2019, o BR Angels Smart Network é uma associação nacional composta por mais de 150 empreendedores e CEOS de importantes empresas que, além de capital financeiro, entregam capital intelectual, valorizando sobretudo o conceito de smart money.

Com perfis variados em alta gestão, recursos humanos, finanças, vendas, marketing, tecnologia, entre outros, os integrantes do BR Angels são todos C-Level e estão conectados a grandes companhias que, juntas, somam mais de R$ 1 trilhão em valor de mercado.

O BR Angels surge não só para preencher a lacuna de atuação com smart money identificada entre os grupos de investimento anjo do Brasil, mas também para suprir a falta de associações compostas por CEOs, conselheiros e importantes empreendedores dentro do segmento de startups no país.

Inicialmente, o foco do BR Angels está em negócios que operam nos segmentos B2B, B2B2C e B2C, dentro dos quais o smart money possa ser amplamente empregado por meio de mentorias. Deste modo, o grupo espera auxiliar iniciativas sólidas de empreendedorismo para que possa contribuir de maneira efetiva com o desenvolvimento econômico do Brasil e da América Latina.

Sobre a Innovation Latam

A Innovation Latam é um ecossistema de inovação digital, que conecta startups e projetos científicos a grandes empresas, investidores e governos através de Hubs de Inovação Digital. Nascido em 2016, a Innovation Latam tem presença em todos os países da América Latina e possui mais de 22 mil startups mapeadas em sua base. Através das ferramentas de Hubs de Inovação, os clientes da Innovation Latam podem gerir de forma integrada tudo o que acontece em seu hub: gestão de conteúdo, gestão de projetos e gestão de relacionamentos.


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